Os dias que antecedem uma prova importante causam muita ansiedade nos estudantes. E uma das técnicas de estudos mais populares é a tal “decoreba”. Ela é muito adotada quando o aluno precisa gravar siglas, fórmulas, datas e algum acontecimento específico. Mas será que decorar conteúdos é realmente eficaz no processo de aprendizagem?
A finalidade de decorar conteúdos é ter os dados frescos na cabeça para quando o assunto cair na prova você conseguir performar bem. Entretanto, a médio e longo prazo, essas informações não ficarão gravadas e é aí que mora o problema. Existirá uma lacuna nesse processo de aprendizagem, pois o aluno não compreendeu o conteúdo, o que causará problemas no futuro.
O professor universitário e escritor Jerry Tononi segue nessa linha. “Com a ‘decoreba’ o aluno não evolui. Ele só decora (o assunto) e no outro dia ele já esquece. Neste terceiro milênio, neste século, com a inteligência artificial que a cada ano evolui, não tem mais sentido decorar informações e decorar fórmulas”, diz.
Para Jerry, os professores têm um papel importante em todo esse cenário. Segundo ele, é importantíssimo que os responsáveis pelo aprendizado dos estudantes desenvolvam nos seus alunos a capacidade de interpretar os conteúdos.
“As questões têm que ter, no mínimo, interpretação de texto. Em todas as matérias. Os alunos têm que desenvolver a capacidade de interpretação de texto. Além disso, as questões precisam ser contextualizadas. Ou seja, é quando o professor aplica o conteúdo no dia a dia do aluno. Às vezes, o professor tem muitos conteúdos para cobrar, mas ele tem que dar prioridade para aquele que ele consegue contextualizar”, explica.
Decorar conteúdos: tipos de memorização
Existem três tipos de memorização: ultra-rápida, que como o próprio nome diz não passa de segundos; curta duração, a qual o assunto fica gravado por um período de tempo maior; e longa duração, responsável por armazenar praticamente todo o conhecimento da pessoa, e, sendo assim, dura dias, semanas e anos.
Portanto, decorar conteúdos às vésperas de prova, naquele desespero para tirar uma boa nota, encaixa-se nos dois primeiros tipos de memorização. O assunto se esvai em pouco tempo, sem que haja uma consolidação do conteúdo.
O ideal é que o estudante consolide o assunto no cérebro após a realização de leituras, exercícios de fixação e muita repetição. É dessa forma que o conteúdo se solidifica no cérebro e permanece armazenado por muito tempo.
Então agora que você descobriu que decorar conteúdos não é eficaz no processo de aprendizagem, conta para a gente nos comentários abaixo como você para estudar. Veja mais conteúdos sobre educação no EducaTech.
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