Devido à pandemia da COVID-19, o Enem 2020 precisou ser adiado para janeiro de 2021. O primeiro dia de prova ocorreu no último domingo (17), com as questões sobre Linguagens e Códigos, Redação e Ciências Humanas. O segundo dia será realizado no próximo domingo (24), com as questões sobre Ciências da Natureza e Matemática. No entanto, um grupo de 100 mil candidatos vai prestar a versão digital da prova nos dias 31 de janeiro e 07 de fevereiro.
Apesar dos gabaritos oficiais serem divulgados na semana seguinte à prova, as notas só saem cerca de dois meses após a realização do exame. Sendo assim, muitos estudantes ficam ansiosos sobre qual instituição de ensino superior poderão cursar. Isso porque o Enem é o principal método de ingresso na graduação, e, em muitos casos, já substituiu o tradicional vestibular.
Como simular a nota do Enem 2020?
No entanto, uma plataforma criada pela startup TRIEduc Inteligência Educacional, especialista no desenvolvimento de análises de dados educacionais, mostra ao estudante com máxima precisão a sua pontuação antes do dia 29 de março, data marcada para a divulgação oficial da nota. Basta o candidato entrar em www.suanotadoenem.com.br, fazer o cadastro, que é gratuito, e apontar as respostas marcadas por ele nos dias das provas.
A partir dos dados divulgados pelo Inep nas edições anteriores (2017 a 2019), o sistema estimará a nota aproximada do aluno em 2020. Lembrando que o Enem utiliza o método de correção da Teoria da Resposta ao Item (TRI), levando em conta a dificuldade de cada questão respondida. Ou seja, aquelas com baixos índices de acerto têm um peso maior na pontuação final em relação às que questões com altos índices de acerto.
“Com a TRI, a nota do aluno não representa um desempenho individual, mas, sim, a posição que ele ocupou na escola onde todos os demais participantes também são incluídos. Essas escalas são como uma reta numérica, em que os números representam posições. Para construí-las, a cada edição do Enem a dificuldade das questões é equalizada com a escola de proficiência padronizada do exame, o que faz com que os resultados possam ser comparáveis ano a ano, mesmo com a aplicação de provas diferentes em públicos distintos”, explica Diego Camacho, CDO da TRIEduc.
Sendo assim, as notas finais dependem do perfil das questões certas, e não da quantidade, tornando impossível ter uma ideia da nota apenas verificando o gabarito.
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