A partir de 2022, todas as escolas do país deverão estar adaptadas ao novo Ensino Médio. A data marca a entrada em vigor das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além de extensão da carga horária, o projeto propõe uma reestruturação no modelo tradicional de ensino. Ao invés de uma grade única e comum a todos os alunos, as escolas devem oferecer currículos específicos. Dessa forma permite que os estudantes escolham em quais áreas querem se aprofundar.
A evasão escolar crescente nos últimos anos foi um dos motivos que culminaram na ação do novo Ensino Médio. O problema ficou ainda mais claro com a chegada da pandemia. Uma pesquisa da Fundação Roberto Marinho em parceria com o Insper mostrou que três em cada 10 jovens pensam em não retornar às aulas. O Conselho Nacional de Educação acredita que com um ensino mais atraente, que dê mais autonomia aos estudantes, o abandono possa ser minimizado.
Novo Ensino Médio: período de adaptação
Para responder às necessidades desse novo sistema, as instituições de ensino têm buscado alternativas e ferramentas que auxiliem no desenvolvimento dos novos currículos e processos educativos. Nessa jornada as metodologias ativas passam a ganhar mais espaço. Focadas no ensino baseado em projeto e com mais ênfase no aprendizado socioemocional podem contribuir na construção de itinerários formativos mais completos e alinhados às demandas no mercado atual e futuro.
Especializada no desenvolvimento de ferramentas que apoiem esse tipo de aprendizagem, a DreamShaper explica que as metodologias ativas, baseadas em projeto, já vinham sendo implementadas pelas instituições. No entanto, com as diretrizes passando a vigorar em breve, o debate e a adaptação para uma educação que substitua o modelo tradicional de aula expositiva ficaram mais urgentes.
“O novo Ensino Médio está focado em colocar o estudante no centro do processo educativo. Nesse sentido, as metodologias ativas representam uma importante estratégia, pois despertam nos alunos o pensamento crítico, a colaboração, a argumentação e inúmeras outras competências. Elas ajudam os estudantes a resolver problemas no dia a dia e, além disso, têm um efeito duradouro no processo de aprendizagem”, explica João Borges, CEO da DreamShaper.
De acordo com Borges, é importante que, durante a reformulação dos currículos para que contemplem as aprendizagens previstas nos documentos oficiais, as instituições considerem a implementação das metodologias ativas.
“Estamos falando de um novo universo, muito mais conectado e integrado com as aulas a distância. Ou seja, são muitos os fatores a se considerar na hora de construir a trilha de aprendizagem desses alunos. As metodologias ativas conseguem endereçar muitos desses itens, seja para as aulas presenciais ou via EAD. Elas também ajudam a construir um espaço educativo muito mais alinhado e atrativo”.
Corpo docente
Um dos passos mais importantes da adaptação ao novo Ensino Médio é a formação do corpo docente. “Nessa perspectiva, ferramentas como as da DreamShaper propõem evidenciar as percepções dos professores de diferentes áreas do conhecimento que ministram aulas apoiadas por recursos tecnológicos, no formato híbrido. A proposta pedagógica possibilita ao docente assumir uma postura mediadora. Isso permite criar condições para que os conhecimentos dos estudantes sejam aproveitados junto aos conteúdos das atividades, principalmente no EAD”, afirma Borges.
Com materiais e recursos didáticos atualizados, também é importante o diálogo com o sistema de ensino. Todas essas transformações devem ser informadas para a comunidade escolar, principalmente aos pais dos alunos. Dessa forma, as metodologias ativas podem também engajar a comunidade na construção de um Projeto Político Pedagógico (PPP) capaz de refletir a realidade de cada instituição e de construir estudantes mais empenhados, profissionais melhores e cidadãos mais conscientes.
Veja mais conteúdos sobre educação e tecnologia no EducaTech.
Isso tudo é uma grande armadilha! É ha’, acima de tudo em fazer desaparecer a figura do professor, essa insistência em métodos e em “autonomia ” tem de ser lida pelo avesso… o que vocês querem mesmo é privatizar tudo e implantar de vez o EAD… quanto essa i resistência em habilidade socioemocional…ora isso visa enquadramento de comportamento individuais e coletivos para que, os jovens acreditem no papo do empreendedorismo e se confirmem com a precarização trabalhista!