A pandemia potencializou o uso de tecnologias variadas para complementar os métodos de ensino e a possibilidade de flexibilizar as estratégias de estudos dos alunos, especialmente quando o assunto é aprovação no vestibular. Uma das técnicas que tem sido aproveitada pelas instituições de ensino é a da Sala de Aula Invertida, também conhecida como Flipped Classroom.
A técnica foi criada pelo matemático e engenheiro Salman Khan, eleito uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Times. O modelo, inclusive, já atraiu adeptos como os filhos de Bill Gates.
Diretor da Gama Pré-Vestibular e especialista em método de ensino personalizado, Nilton Sagrilo diz que o modelo de aprendizagem já tem sido levado para seus alunos e vem se mostrando uma forma eficaz de absorção do conteúdo.
“Nesse processo, o foco principal fica no educando e na sua experiência de aprendizagem, pois ele passa de um mero espectador para protagonista”, explica.
De acordo com Sagrilo, o ponto central dessa técnica está em construir o conhecimento em casa com o auxílio de materiais e tecnologias e aplicá-las na sala. Dessa forma, o estudo fica mais dinâmico e menos monótono, promovendo o engajamento dos jovens.
“Podemos fazer um comparativo entre o conceito de Sala de Aula Invertida e o Ensino Híbrido, conjugando metodologias do EAD e do presencial. O estudante inicia o aprendizado sobre determinado assunto e complementa o conhecimento com seus orientadores por meio de perguntas e dúvidas que forem surgindo. Isso, portanto, possibilita ser mais assertivo ao identificar os pontos fracos de cada aluno. Além disso, o direciona de maneira eficaz para a rotina de estudos do vestibular”, finaliza.
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