De acordo com levantamento realizado pela Pearson, 96% dos pais gostariam que serviços de educação emocional fossem trabalhados nas escolas brasileiras. Pensando neste contexto, a Educa, principal solução de educação socioemocional que ajuda escolas e famílias no fortalecimento da saúde mental, acaba de se unir com a Árvore, plataforma de leitura digital, para levar as competências socioemocionais a 2 milhões de alunos do ensino básico de escolas particulares.
A iniciativa originou a criação do programa ‘Sentir’, que conta com a assinatura do psicólogo e especialista em educação e desenvolvimento humano, Rossandro Klinjey.
O objetivo do projeto Sentir por Rossandro Klinjey é promover a gestão da saúde mental dos alunos. Além disso, proporcionar nutrição emocional positiva e formação continuada a educadores, pais e responsáveis, para que toda a comunidade escolar seja beneficiada. Para isso, o programa disponibilizará um acervo de mais de 500 livros e audiolivros paradidáticos em sua plataforma digital.
Segundo Jaime Ribeiro, CEO e cofundador da Educa, o trabalho em conjunto realizado com a Árvore irá contribuir diretamente para a formação e desenvolvimento de líderes educacionais, como coordenadores, diretores e professores, de uma forma alinhada com os novos tempos.
“Durante a pandemia, as lideranças escolares sofreram com os impactos psicológicos e físicos, causados por doenças como o Burnout, entre outras síndromes mentais. A trilha proporcionada pelo programa ‘Sentir’ vem para colaborar com o bem-estar desses profissionais. Ademais, prepará-los para orientar alunos e familiares da forma mais humanizada possível”, enfatiza.
Educação emocional e o programa “Sentir”
Para as escolas, o empreendedor relata ainda que o programa ‘Sentir’ contribui para a retenção de alunos e aquisição de novas matrículas. Isso porque todo o programa se encontra em formato digital acompanhando a linguagem das novas gerações. A ferramenta também permite que as ementas disciplinares de ensino estejam alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com a implementação de uma hora por semana na carga horária de aulas.
De acordo com o psicólogo e cofundador da Educa, Rossandro Klinjey, a parceria entre as edtechs chega em um momento crucial para jovens e suas famílias, que nos últimos tempos, estão convivendo com sentimentos de angústia e frustração.
“O que temos visto na maioria das escolas são alunos que não conseguem nomear o que estão sentindo e com dificuldades de relacionamento interpessoal. Isso acaba virando um grande peso para geração atual, também refletido em casa e na família. Além de possibilitar que a escola acompanhe de perto o aprendizado contínuo, a plataforma faz com que o jovem crie ferramentas para entender o seu lugar no mundo, a sua individualidade e a do outro”, argumenta.
Segundo João Leal, CEO e cofundador da Árvore, a parceria entre as duas das mais notáveis Edtechs do mercado é bastante oportuna. Isso porque o tema educação emocional tem gerado uma enorme demanda desde o início da pandemia.
“A Árvore já impactou quase 2 milhões de alunos. Por isso, estamos muito conectados com as escolas e as necessidades da educação no país. Temos observado que o tema da saúde mental têm ganhado força, com grande demanda desde a pandemia. Essa parceria tão importante com a Educa nasceu para oferecer um programa de educação socioemocional que desenvolve toda a comunidade escolar: alunos, educadores e famílias, trazendo inovação na forma de abordar o assunto. O grande diferencial do Sentir é ser um programa digital. Dessa forma, totalmente alinhado à linguagem das novas gerações e que utiliza a leitura como fio condutor neste processo de desenvolvimento. Estamos muito felizes com a parceria”, finaliza.
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