Veja alguns exemplos de EdTechs com ideias inovadoras para o ensino

EdTechs ensino
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Não é novidade que o mercado de EdTech e plataformas com fins educativos está aquecido e vem recebendo mais notoriedade e investimentos nos últimos anos. Por muito tempo, a educação foi colocada a margem da evolução didática e tecnológica. E, por isso, tem-se hoje oportunidades de invenções e inovações em diversos tópicos dentro desse setor. Dessa forma, o surgimento de EdTechs nacionais e internacionais proporcionou a criação de produtos e serviços bastante criativos para o ensino, com o propósito de melhorar e democratizar o conhecimento e as mais diversas habilidades.

4 EdTechs com ideias inovadoras para o ensino

  1. Spreading;
  2. Nextale;
  3. Beliive;
  4. Dágora.

Spreading

A Spreading é uma EdTech que conecta voluntários que queiram compartilhar algum conhecimento de sua escolha com as escolas públicas, levando informação e complementando a grade escolar dos alunos. O processo de voluntariado começa com um cadastro onde o voluntário informa sobre o que gostaria de compartilhar.

Educadores das escolas que utilizam a plataforma da Spreading podem visualizar o perfil e selecionar o palestrante para lecionar o conteúdo. Após o agendamento e realização da palestra, o voluntário recebe uma avaliação por seu trabalho, que fica disponível em seu perfil. Atualmente a startup capixaba atua majoritariamente no estado do Espírito Santo, mas tem planos de ampliar sua operação para outras regiões.

Fundada em 2016, é uma das EdTechs que buscam fornecer auxílio às crianças e adolescentes que não possuem acesso a um ensino diversificado e de qualidade. E, para isso, conta com apoio de Governo do Estado do Espírito Santo e outras instituições importantes.

Nextale

Fundada em 2017, a startup carioca Nextale do setor de entretenimento também pode se denominar EdTech por possuir um aplicativo que oferece experiências literárias que despertam a imaginação do leitor através de efeitos visuais e sonoros.

Por meio dos seus nexbooks, a Nextale desenvolveu uma tecnologia de leitura digital imersiva. Ela transporta o leitor para dentro das histórias contando também animações e músicas que mantém o interesse do leitor no texto. Isso fornece gatilhos de sentimentos menos proporcionados na leitura tradicional.

Além dos nexbooks, a startup possui uma gamificação associada à leitura também em seu aplicativo Folclore Fantástico, um cardbook que contabiliza mais de 15 mil downloads.

Beliive

Podemos encarar a Beliive como um sucesso do empreendimento social, uma plataforma de RH ou até mesmo uma EdTech. Ela contempla uma comunidade inovadora de câmbio de habilidades onde o tempo é a única moeda corrente. Fundada pela brasileira Lorrana Scarpioni, a startup tem sua sede em São Francisco – Califórnia e se autodenomina a maior rede colaborativa do mundo que usa o tempo como moeda.

A empresa tem como filosofia a democratização temporal. Ou seja, independentemente do local de origem e da habilidade possuída, o tempo é igual para todos. A moeda conhecida como “be” equivale a um crédito de uma hora de experiências e pode ser usada para receber um serviço ou aprender uma nova habilidade.

Compartilhando seu tempo para ajudar, ensinar ou produzir algo para outra pessoa, o usuário ganha o “be” para “pagar” por uma outra experiência. Isso cria um ciclo de troca de serviços, habilidades e conhecimento.

Após ter atingido 200 mil usuários como uma plataforma de serviço individual, a Beliive buscou a capacitação de pessoas atuando também como plataforma de recursos humanos em empresas de maneira personalizada.

A startup de Lorrana proporciona aos colaboradores de seus clientes, conexão e troca de experiências. Ou seja, de forma que a própria empresa também ganhe com esse crescimento pessoal e profissional de seus funcionários.

Dágora

A Dágora é uma plataforma de cursos baseada em Social Learning (aprendizagem social), onde as pessoas podem intercambiar diferentes habilidades para o compartilhamento de conhecimento.

Proposta pelo psicólogo canadense Albert Bandura, o Social Learning é uma teoria que enfatiza a aprendizagem pautada em observação e instrução direta onde o processo cognitivo acontece em um contexto social. Em sua teoria, o psicólogo realça a importância da interação de fatores ambientais e cognitivos para influenciar a aprendizagem e o comportamento humano.

Dessa forma, a Dágora tem como proposta de valor ser um sistema de ensino a distância adaptativo focado no desenvolvimento de habilidades voltadas ao mercado de trabalho atual e futuro.

Ao facilitar a disseminação de conhecimento, o que remete a ágora grega, a EdTech cria uma comunidade engajada de forma sustentável onde cada curso oferece aulas curtas e disponíveis a qualquer momento.

A EdTech mineira fundada em 2015 e conta com cursos profissionalizantes baseados em projetos com metodologia e curadoria própria. Ademais, possui uma plataforma social onde pessoas podem criar conexões e compartilhar experiências e habilidades no intuito de democratizar o conhecimento.

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EdTechs ensino

*artigo escrito por Lorenzo Ferrari Assú Tessari, especialista em aprendizagem e metodologias de ensino e diretor e cofundador da Gama Ensino e da Anole.

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