As provas do concurso para o TRF 2 serão nos próximos dias 5 e 12 de março. Que esse é um concurso muito aguardado, não há dúvidas. Portanto, os candidatos devem trabalhar duro nesses dias finais para afinar todo o conhecimento sobre o conteúdo programático adquirido nos últimos meses de preparação. Isso, infelizmente, acaba incluindo deixar de lado o Carnaval…Mas é por uma boa causa, concurseiros. Para isso, veja algumas dicas a seguir.
Candidatos ao concurso do TRF 2 se reuniram, no dia 11 de fevereiro, na sede da Folha Dirigida no Rio de Janeiro, para resolver o simulado presencial da Maratona TRF 2. Após a correção das redações, foi constatado que alguns erros foram comuns a muitos candidatos. Para que você não os repita no grande dia, o professor Alexandre Soares trouxe a solução.
Segundo Alexandre, os principais deslizes dos candidatos foram em relação à formação de parágrafos. “O primeiro parágrafo de uma dissertação é formado pela ideia principal (tópico frasal, ideia defendida por você, tese), seguida de argumentos. Tudo no primeiro parágrafo.”
No segundo bloco, o candidato deve pegar esses argumentos apresentados no primeiro parágrafo e desenvolvê-los. Neste momento, você pode utilizar exemplos, falas de autoridades, comparações… Após tudo isso, você conclui seu raciocínio, retomando a tese, além de apresentar uma resposta ao problema apresentado.
“Os candidatos não apresentaram essa estrutura. Tomem muito cuidado, é um erro muito comum. Outro problema foi a falta de argumentos consistentes”, explica Alexandre, completando que para essa falha, a solução deve vir de meios diferentes dos tradicionais.
Esse conhecimento não é teórico, ou seja, você o adquire lendo jornais, revistas, na internet, televisão… “Cuidado também com os elementos de ligação dentro do texto, de coesão textual”, pontua o professor.
Se falta coesão em um texto, normalmente, falta coerência, prejudicando o resultado final, como explica Alexandre. Ele alerta também em relação à divisão silábica: “Qualquer dúvida, dê uma olhada na teoria de novo. Houve muitos erros também de crase, concordância verbal, regência e pontuação.”
Assim Alexandre Soares conclui sua análise, sugerindo que retorne à teoria, procure reforçar seus argumentos (lendo jornais e assistindo a debates, por exemplo) e desejando muita sorte no grande dia: “Ah, e não fuja ao tema!”, destaca.