A Kimberly-Clark, multinacional norte-americana de produtos de higiene pessoal, tem como um de seus principais focos a jornada pela equidade de gênero. Por isso, a companhia está inaugurando a edição brasileira do programa “Working Mom’s”, que visa a contratação de mulheres que pausaram suas carreiras para se dedicar à maternidade e estão buscando recolocação no mercado de trabalho.
Realizado com sucesso durante seu primeiro ano de implementação na Argentina, Costa Rica, Chile, Peru, Bolívia e Colômbia, o programa conta com um banco de talentos exclusivo para mães que priorizaram seus filhos e se sentem prontas para voltar ao mercado de trabalho.
A companhia está fazendo um mapeamento interno para identificação de oportunidades para essas mulheres. É preciso fazer o cadastro no site e, quando há uma nova posição no programa, a candidata recebe uma mensagem informando o perfil da vaga e convidando-a se inscrever.
Nessas oportunidades oferecidas pela Kimberly-Clark para profissionais mulheres que possuem diploma universitário e experiência anterior de trabalho, as jornadas de trabalho são flexíveis, garantindo que as mães e seus filhos se adaptem à nova rotina.
Existe a possibilidade de desenvolvimento ao aprender novas tendências e formas de trabalhar. A contratação pode ser para um prazo determinado ou permanente. O programa aceita mães independente do período que ficaram fora do mercado de trabalho. O currículo pode ser cadastrado no link.
No Brasil, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, 54,6% das mulheres, na faixa dos 25 a 49 anos, que são mães de crianças de até três anos, estão desempregadas. Além disso, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, 48% das profissionais com filhos são demitidas até dois anos após a licença-maternidade. O mesmo estudo ainda aponta que até 12 meses após a licença-maternidade, 52% das mães pausam a carreira para se dedicar aos filhos.
O estudo Women Matter: A Latin American Perspective, da consultoria McKinsey, aponta que após esse período de pausa, 52% das mulheres em cargos médios e altos, buscam poder dedicar mais tempo às famílias e, por isso, optam por trabalhos mais flexíveis.