As tentativas dos golpistas é buscar informações sigilosas das pessoas, ou de alguma forma “forçar” algum tipo de pagamento em troca de benefícios relacionados a vacina do novo Coronavírus.
Mesmo com as vacinas (pelo menos algumas) já estarem sendo distribuídas em diversas partes do mundo, a pandemia está longe de terminar. As oportunidades encontradas pelos cibercriminosos dentro desse assunto não irão terminar com uma vacina, isso ainda vai se arrastar pela internet.
Crime cibernético é uma atividade criminosa que tem como alvo ou faz uso de um computador, uma rede de computadores ou um dispositivo conectado em rede. Não todos, mas a maioria dos crimes cibernéticos é cometida por cibercriminosos ou hackers que querem ganhar dinheiro.
A vacinação em massa não será rápida e nem fácil, assim, cria-se um prato cheio para golpistas, que vão explorar a situação de várias formas.
O Radar preparou algumas dicas para você
As dicas para evitar contratempos são bastantes simples. A primeira é nunca comprar equipamentos médicos ou tratamentos de fontes não oficiais e não confiáveis. Tratar com cuidado qualquer solicitação de informações pessoais, seja por telefone, mensagem de texto ou e-mail. Se houver dúvida sobre a autenticidade, fuja o quanto antes. O ideal é sempre verificar os sites oficiais para obter as informações mais recentes.
- Tenha cuidado ao clicar em links ou baixar anexos em mensagens não solicitadas. Muita calma quando se deparar com qualquer tipo de mensagem que tente provocar pânico, como teorias de conspiração sobre vacinas ou ofertas com contagens regressivas.
- Desconfie de anúncios veiculados em redes sociais, prometendo acesso antecipado a qualquer uma das vacinas em troca de um pagamento;
- Negue pedidos (geralmente via e-mail) para você realizar um pagamento para “garantir” uma boa posição na fila de vacinação;
- Evite e-mails que finjam pertencer a pessoas dentro de centros de vacinação, planos de saúde ou escritório médico, pedindo por informações pessoais ou informações clínicas a seu respeito;
- Ligações que afirmam ser de algum fornecedor ou de algum laboratório;
- E-mails e ligações que fingem ser de pessoas ligadas ao governo.
O tema Coronavírus ainda vai inspirar a ação de cibercriminosos por muito tempo.
Se a pandemia nos ensinou a cuidar melhor da saúde, também está ensinando a ter mais zelo com a segurança digital.
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