Por Bianca Borges, advogada Especialista em Direito dos Autistas e PCD
O cordão (ou colar) de girassol foi criado em 2016, pelos funcionários do aeroporto de Gatwick (Londres), com objetivo de facilitar e humanizar o atendimento às pessoas com alguma condição de saúde não perceptível facilmente pelos que estão ao redor, deficiências ou condições neurológicas ocultas, tais como: asma, autismo, dores crônicas, baixa audição, TDAH, demência, surdez, dentre outras milhões de deficiências que “não tem cara”; e atualmente a iniciativa tem se espalhado, sendo promovida em diversos estabelecimentos, a nível mundial.
A intenção é de que ao identificar uma pessoa utilizando o cordão de Girassol as equipes de atendimento de aeroportos, supermercados, lojas, consultórios, dentre outros, priorizem a assistência a esse cliente e aos seus acompanhantes. A intenção principal do uso do cordão é sinalizar, conscientizar, às equipes dos estabelecimentos, e à sociedade como um todo, que a pessoa que faz uso do mesmo precisa de uma atenção especial, garantindo sua segurança e agilidade na assistência.
Diversos Estados e Municípios brasileiros, e até mesmo o DF, já legislaram nesse sentido.
⚖ No ES a questão está devidamente regulamentada pela Lei 11.488/2021 ⚖
💙 Por isso ao identificar alguém usando esse cordão mais EMPATIA, por favor 💙