Vamos aos fatos: a televisão ainda é o veículo número um na preferência dos consumidores para se manter informado. Uma pesquisa mundial realizada pelo Instituto Nielsen em 2014, com 30 mil pessoas em 60 países, mostrou que a TV é o veículo preferido em todas as faixas etárias: 84% dos baby boomers, 75% da geração X e 62% da geração Y. Com esses números na mão, não dá para negar o quanto ela é importante para a sociedade e anunciantes.
Mais do que um canal para divulgar seus produtos, as empresas sabem que a melhor forma para construir imagem é a TV. Por isso, os anunciantes investem cada vez mais no meio porque o retorno é garantido.
Esta “senhora” com mais de 100 anos vive de (boas) narrativas. Ela conta histórias o tempo todo: no telejornal, no esporte, nos programas de auditório, nas novelas e nos reality shows. O ser humano vive de conversas e “causos”, e a televisão é o ponto de contato em que todo mundo participa da mesma conversa.
O conteúdo televisivo também é responsável por pautar assuntos e discussões reverberados em redes sociais. Na mesma pesquisa da Nielsen, 40% dos brasileiros afirmam interagir com outras mídias enquanto assistem à televisão e, ainda, 32% gostam de estar atualizados sobre os programas de TV para maior interação na internet. A Record já percebeu esse movimento e, cada vez mais, o portal da emissora, o R7, investe na replicação do conteúdo da TV com enquetes nessas novas mídias e aplicativos.
Sem sombra de dúvida, a televisão tem poder de engajar e apaixonar sua audiência. Dessa forma, não há espaço mais favorável ao sucesso de uma campanha do que a TV. Vão-se alguns anos ainda até que ela seja destronada por outras mídias. Até lá, todos trabalharão de forma integrada, com conteúdo diferente e complementar. Por isso, pode garantir seu lugar no sofá, chamar amigos e familiares que o programa já vai começar. E na hora do intervalo, todos ficaremos em silêncio para ver a publicidade brasileira, uma das mais criativas do mundo.
Hilton Madeira
Diretor de Marketing da Rede Record