Abap realiza Road shows de apresentação regional do V CONGRESSO BRASILEIRO DA INDÚSTRIA DA COMUNICAÇÃO

Abap realiza Road shows de apresentação regional do V CONGRESSO BRASILEIRO DA INDÚSTRIA DA COMUNICAÇÃOCom o objetivo de promover a 5ª edição do Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação, que será realizado em São Paulo entre 28 e 30 de maio, a ABAP– Associação Brasileira de Agências de Propaganda iniciou na quinta feira passada, dia 1º de março, em Recife a série de road shows regionais de apresentação do evento, que incluirá ainda outras 10 capitais brasileiras. Ao lado de Ângelo Mello, presidente da ABAP Pernambuco, e de Queiroz Filho, diretor regional Norte/Nordeste da entidade, o publicitário Luiz Lara, presidente nacional da associação, reuniu  os presidentes das ABAPs regionais, agências de publicidade, veículos de comunicação, anunciantes e profissionais do mercado para um coquetel às 19h30 para dar detalhes do Congresso que será aberto pelo arcebispo sul-africano Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz.   

Presidente da ABAP ES participa da reunião nacional em Recife  –  O presidente da ABAP ES Fernando Manhães , participou no último fim de semana , da primeira reunião nacional da ABAP  em Recife PE. Segundo Fernando , foram tratados na reunião assuntos da maior relevância para  o mercado. “ Essa foi a terceira reunião nacional que participo e considero a mais produtiva de todas” ressaltou  Manhães.  Dentre os assuntos pertinentes, Manhães destacou:  o V Congresso Brasileiro da Industria da Comunicação, que será realizado em São Paulo , em maio próximo e cujo Road Show aconteceu em conjunto com a Reunião Nacional; A participação da Abap no projeto RIO + 20; A apresentação da pesquisa e futura campanha “Somos todos responsáveis”; Instrução Normativa e medida provisório sobre a questão da Ancine; Distorções dos editais de licitação que utilizam a modalidade de melhor técnica e preço e a Universalização da Auditoria de circulação dos veículos impressos pelo CENP.  

 

Abap realiza Road shows de apresentação regional do V CONGRESSO BRASILEIRO DA INDÚSTRIA DA COMUNICAÇÃO – De acordo com Lara, a escolha pela capital pernambucana para iniciar os road shows deve-se, principalmente, à importância estratégia para o setor neste momento de descentralização econômica. “Pela primeira vez em nossa história”,disse, “a indústria da comunicação é uma das grandes responsáveis por este crescimento regional. O Nordeste expandiu-se em ritmo chinês nos últimos anos e o mercado de Pernambuco destaca-se porque soube desenvolver anunciantes locais e regionais”. 

 

 

Temas que serão debatidos no V CONGRESSO BRASILEIRO DA INDÚSTRIA DA COMUNICAÇÃO – realizado pela ABAP com apoio das 37 entidades que integram o ForCom – Fórum Permanente da Indústria da Comunicação, presidido por Dalton Pastore, o Congresso vai debater 13 temas. Para Lara, o temário do evento “é uma ótima oportunidade para discutir os desafios de gestão das marcas, a integração das diversas disciplinas de comunicação, a evolução da governança da nossa indústria, a incorporação de novas plataformas de mídia, o debate sobre a privacidade, a customização, a potencialização de novos formatos com a realização de grandes eventos”. Profissionais do mercado estão sendo convidados para presidir as treze comissões que vão debater os temas escolhidos. Depois disso, cada presidente de comissão será responsável pela formação de uma equipe com um secretário-geral, um relator e dois debatedores. Abaixo, seguem os 13 temas que serão amplamente debatidos no V Congresso.

1) O futuro da profissão – Com todas as revoluções pelas quais vem passando a comunicação, que tipo de perfil precisarão ter os profissionais dos próximos anos. Como as principais escolas de comunicação do mundo estão preparando seus alunos para o mercado. Uma pesquisa global entre escolas de comunicação será produzida pela ESPM. As opiniões de professores de grandes escolas globais de comunicação.

2) As empresas de comunicação brasileiras, o mercado global e a marca Brasil – Na era da globalização, quais as oportunidades de internacionalização das empresas brasileiras de comunicação. O Brasil tem excelência em diversas áreas da comunicação, com empresas de todos os portes e profissionais de todos os segmentos. Que oportunidades têm estas empresas e profissionais para conquistar o mercado internacional. E quais as barreiras para que isso se torne realidade.

3) Comunicação, crescimento econômico e desenvolvimento humano – A contribuição da Indústria da Comunicação ao crescimento econômico, desenvolvimento e inclusão social. Estamos cumprindo nosso papel? A indústria da comunicação e os entraves ao desenvolvimento: corrupção, burocracia, carga tributária.

4) Liberdade de expressão e democracia – A intimidade desta relação e a dependência que uma parte tem da outra. O Estado-Babá e a proteção aos leitores, telespectadores, ouvintes e consumidores. Regulação, tutela e educação. O direito de informar e o direito à informação. Os riscos e as ameaças à liberdade de expressão plena. Legislação, regulação e independência editorial. Sociedade de consumo e consumo consciente. Consumo e desenvolvimento. O papel da educação no “bom arbítrio”. Educação versus Tutela.

5) Comunicação one-to-one: personalização versus privacidade – As novas tecnologias e as novas técnicas de comunicação personalizada. E os limites dela. Até onde a tecnologia pode personificar a comunicação. E até onde o consumidor quer ser identificado. As ferramentas de captação de informações sobre consumidores e seus hábitos, o uso mercadológico destas informações e, em contrapartida, a ética e o direito à privacidade.

6) As novas tecnologias e as novas fronteiras da mídia – Uma nova definição de mídia. As novas tecnologias, as novas alternativas e até que ponto elas irão revolucionar o modelo atual de comunicação. Mais do que um cenário repleto de novas mídias, estamos vivendo um cenário de redefinição do que é mídia. De quanto será o mercado em 2014 ou 2016. Como planejar com tantas novas alternativas. O consumo de mídia e as novas gerações. Como a indústria da comunicação deve se preparar para os novos desafios impostos pela expansão do conceito de mídia. E como se aproveitar deles para melhor cumprir seu papel.

7) Sustentabilidade e comunicação – O painel será três discussões: Consciência e Prática (Consciência plena do sentido amplo de sustentabilidade. Sintonia entre consciência e prática. Relações de negócios visando a longevidade de fornecedores, parceiros e clientes. Política de espremer um fornecedor com práticas comerciais leoninas, imprimir carão de visita em papel reciclado e se anunciar como “empresa amiga da sustentabilidade”); Sociedade de Consumo e Sociedade Sustentável (A comunicação é a ferramenta do consumo. Mas de consumo sustentável. Consciente); e Contribuições da comunicação para que o país se torne referência em sustentabilidade (O que cada setor da indústria da comunicação deve fazer par cumprir sua parte e como pode influenciar a sociedade como um todo a adotar comportamentos em favor da sustentabilidade).

8 ) Criatividade e sucesso – Comunicação, criatividade e sucesso: como estreitar esta relação e torná-la evidente. A indústria da comunicação é a indústria da criatividade e da inovação? Pode ser mais? Como a nossa criatividade pode contribuir para o nosso sucesso e para o sucesso dos nossos parceiros de negócios, clientes e consumidores. E como evidenciar a relação criatividade / sucesso em benefício da expansão da indústria.

9) O consumidor com a palavra – As redes sociais deram voz ao consumidor. O SAC, uma conquista recente dos consumidores, será substituído pelas redes sociais, sobre as quais ninguém tem controle? Como entender o consumidor neste novo cenário, em que todos falam mesmo sem serem chamados a falar.

10) Propriedade intelectual, legislação e ética – Como a indústria da criatividade deve valorizar e proteger seu ativo de maior valor: a ideia. A importância e a contribuição das ideias na geração de riquezas. Legislação: como é hoje e o que precisa ser feito. Como o assunto é tratado em outros países.

11) Novos caminhos para criar e fortalecer marcas – A fragmentação da mídia, a exigência de novas competências para acertar o consumidor-alvo e a relevância atual e futura dos novos formatos de comunicação. Como atingir o consumidor num cenário de mudanças no consumo de mídia e no comportamento dos consumidores. Os novos formatos serão capazes de criar e fortalecer marcas, gerar preferência e conquistar a fidelidade do consumidor?

12) Regionalização– A força e a importância do “regional” num mundo globalizado. O desenvolvimento da indústria da comunicação nos mercados regionais. Conteúdo e cultura nacional. As oportunidades regionais em um País que cresce. Se o trabalho “não é mais um lugar”, como incentivar o surgimento e o desenvolvimento de empresas e talentos em qualquer parte do Brasil?

13) Grandes eventos: desafios e oportunidades – Além da Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016, o destaque que o Brasil passa a ocupar no cenário global deverá atrair cada vez mais grandes eventos ao país. Como a indústria da comunicação deve se preparar para enfrentar os desafios técnicos e de legislação. E como aproveitar as oportunidades que os grandes eventos trarão ao setor.

Onde acontecerão os Road Shows regionais – Depois de Recife, realizado no dia 1º de março,  os road shows seguem para o Rio de Janeiro, dia 13 de março, Belo Horizonte, dia 15 de março, Curitiba, no dia 20 de março, Florianópolis, no dia 21 de março, Porto Alegre, dia 22 de março, Salvador, dia 27 de março, Fortaleza, dia 28 de março. No dia 10 de abril serão realizados em Brasília e Goiânia. A data para apresentação do Road Show em  São Paulo ainda  está em definição.

*Fotos: Gleyson Ramos

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