“Estou falando dele mesmo, Google, o gigante buscador que nasceu no digital e para o digital. A opinião é feita pelo executivo Maurício Fernandes que é também Publicitário, Mercadólogo, Professor Universitário, MBA em Marketing e Consultor Empresarial pela FGV (Fundação Getulio Vargas), após a publicação de matéria sobre o Fórum promovido pelo Sertes, sobre “O Poder da TV no Mundo Conectado”.A TV reina absoluta entre as mídias e mantém posição de destaque em credibilidade “O Google estrategicamente usa a TV e a mídia impressa para propagar seus produtos e serviços. E ele não está sozinho, outros grandes da tecnologia e e-commerce, como Apple e Amazon (lembrando que o CEO da Amazon, Jeff Bezos, comprou o jornal Washington Post) também usam e abusam desses veículos de comunicação rotulados erradamente como “convencionais”. Mas por que estou falando sobre isso? Li aqui no blog a matéria: “A TV reina absoluta entre as mídias e mantém posição de destaque em credibilidade”. E lembrei que quando entro nos assuntos redes sociais e internet, em sala de aula na faculdade ou em palestras, essa pergunta é sempre dirigida a mim. “Professor, as redes sociais e a internet vão “matar” a TV, o rádio e a mídia impressa?” O conteúdo da TV também circula no meio digital “Isso me lembra que quando a TV surgiu no Brasil, em 1960, com inauguração da Tv Excelsior em São Paulo, eu ainda não vivia mas estudei o assunto (rsrs), muita gente boa disse que estava decretada a morte do rádio. Uau!!! Diziam: “Para que só ouvir se eu posso ouvir e ver ao mesmo tempo!”. Hoje somos testemunhas que o rádio não morreu e que todos os meios de comunicação estão fortes e saudáveis, convivendo pacificamente com a Tv, e inclusive, usando a internet para ganhar mais alcance, mais musculatura, e seduzir públicos de várias faixas etárias e classes sociais. Resumindo, a internet não vai matar nada, muito pelo contrário, é uma aliada poderosa e uma irmã mais nova muito valiosa para todos os meios de comunicação,” declarou o professor Mauricio Fernandes.
Direto de Portugal, Fernando Manhães comenta sobre o tema discutido no Fórum Para o presidente da Prisma Propaganda, diretamente de Portugal, mas antenado com as discussões locais e ligado no Mídia e Mercado, manda seu comentário. “Já de muito tempo se comenta ou mesmo os que decretam o fim dos meios tradicionais de comunicação com o surgimento da internet e a as redes sociais. O assunto merece sempre se avaliado com bastante critério e bom senso. Até por que , tem muito anunciante iludido migrando 20% do seu investimento publicitário para web e deixando de fazer os outros meios achando que terá o mesmo resultado. No negócio de comunicação o que existe é criatividade, estratégia e investimento. Assim, alguns conseguem excelentes resultados com campanhas na internet e outros não. Sou de opinião que os meios são complementares e a integração deles faz toda a diferença, embora a cada nova tecnologia os meios necessitam se adaptar a nova realidade. A relevância da televisão é indiscutível.”A Tv não matou o rádio e nem a internet irá matar a TV ou o jornal Tudo bem que vem perdendo ao longo dos anos audiência, só que sua hegemonia e credibilidade são inquestionáveis no Brasil. Basta aferir os investimentos publicitários ano após ano neste meio que só cresce em participação. Aqui em Portugal é um pouco diferente em função das emissoras públicas. Entretanto, num escala bem menor, os investimentos seguem firmes na TV. Resumindo: a Tv não matou o rádio e nem a internet irá matar a TV ou o jornal, simplesmente os meios se adaptarão a uma numa realidade, caso contrário, perderam audiência e investimentos. A TV é a única em sua capacidade de estabelecer uma conexão emocional com seus consumidores A declaração entre outras feitas pela diretora comercial Sul e Sudeste da Kantar IBOPE Media, Giovana Alcantara, em sua apresentação na semana passada, no Cinemark do Shopping Vitória, no Fórum sobre “O Poder da TV no Mundo Conectado”. Foram mostrados dados da Kantar IBOPE Media atestando atualmente 96% das pessoas assistem TV em um aparelho de televisão por meio de um serviço online semanalmente e 52% pagam por TV/vídeo por assinatura. O fórum foi promovido pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Espírito Santo (Sertes) e estiveram presentes diretores das emissoras de Rádio e Televisão, agências de publicidade e estudantes dos cursos de jornalismo e publicidade. 96% das pessoas assistem TV em um aparelho de televisão Um dos assuntos de grande discussão no mundo da comunicação foi debatido durante um fórum tirando as dúvidas e desmitificando falas que se ouve de que a Televisão teria dias contados e que as mídias sociais ocupariam os espaços da tradicional mídia da televisão. Pelo contrário, as novas mídias sociais são importantes para repercutir as noticias e os dar mais visibilidade aos fatos e noticias veiculadas pela televisão. Segundo Giovana, os dados da Kantar IBOPE Media indicam que atualmente 96% das pessoas assistem TV em um aparelho de televisão por meio de um serviço online semanalmente e 52% pagam por TV/vídeo por assinatura. Além disso, 89% leem notícias em um jornal impresso ou online via aparelho móvel semanalmente. As formas de acessar a TV são cada vez mais amplas “Entre essas pessoas, as mídias tradicionais mantém posição de destaque em credibilidade. Ainda que em constante mudança e em evolução tecnológica, os consumidores se mantêm fiéis a determinados hábitos e comportamentos, o que confirma a força da TV como um dos principais meios de comunicação, mesmo na era da conectividade”, explica Giovana. Nesse contexto, a diretora da Kantar IBOPE Media ressalta a importância dos veículos de comunicação produzirem conteúdos que realmente chamem a atenção de seus públicos. Destacou as produções locais e o jornalismo que é âncora para consolidar a importância da televisão em sua posição destacada.Os consumidores se mantêm fiéis a determinados hábitos e comportamentos, o que confirma a força da TV “É interessante ressaltar que estamos em uma nova era do consumo, na qual o consumidor está mais consciente, seja em relação ao meio ambiente, aos serviços que usa ou mesmo com a forma como se relaciona com o mundo. Hoje, conta mais uma experiência vivenciada do que a conquista de um produto e isso reflete na maneira em que essas pessoas consomem mídia. Com o bombardeio constante de informação, o indivíduo passa a reter somente aquela informação que ele considera relevante para si. Por isso, é cada vez mais importante para os meios de comunicação produzir conteúdo realmente relevante para as pessoas – algo que valha a experiência”, destacou. Mundo conectado e o papel da TV O presidente do Sertes e vice-presidente da Rede Vitória, Fernando Machado, destacou a importância de o evento reunir, em um mesmo ambiente, profissionais da área da comunicação e de empresas que investem nos veículos de comunicação para divulgar seus produtos ou serviços. “Todo esse debate sobre mundo conectado e o papel da TV tem intrigado muita gente e, nesse evento, foram apresentados dados do Brasil e do mundo sobre essa realidade. Tivemos uma oportunidade de saber como estão apontando os estudos do desenvolvimento das diversas plataformas de comunicação, seus indicadores nacionais e internacionais, assim como a tendência do veículo televisão nesse mundo conectado. Também foi possível debater sobre esse importante tema com profissionais que trabalham na comunicação e com investidores, que têm nessa ferramenta uma alavancagem da reação com seus públicos”, ressaltou Fernando Machado. Estamos em uma nova era do consumo, na qual o consumidor está mais consciente Nesse contexto, a diretora da Kantar IBOPE Media ressalta a importância dos veículos de comunicação produzirem conteúdos que realmente chamem a atenção de seus públicos. “É interessante ressaltar que estamos em uma nova era do consumo, na qual o consumidor está mais consciente, seja em relação ao meio ambiente, aos serviços que usa ou mesmo com a forma como se relaciona com o mundo. Hoje, conta mais uma experiência vivenciada do que a conquista de um produto e isso reflete na maneira em que essas pessoas consomem mídia. Com o bombardeio constante de informação, o indivíduo passa a reter somente aquela informação que ele considera relevante para si. Por isso, é cada vez mais importante para os meios de comunicação produzir conteúdo realmente relevante para as pessoas – algo que valha a experiência”, destacou.