Brasileiros correspondem a mais de 20% dos acessos totais do mundo em sites de apostas; Confira a situação atual dos jogos no país
O brasileiro sempre foi apaixonado por esportes, situação que favorece para as apostas. Desde 2018, é possível fazer o cadastro em plataformas online e usufruir do entretenimento, claro, em busca da famosa grana extra.
De olho nisso, os melhores sites de apostas do mundo já chegaram ao Brasil, e o brasileiro vem correspondendo, com milhares de contas criadas nas mais diversas plataformas de apostas disponíveis. Inclusive, o país foi o que mais acessou os sites de apostas em 2022.
Brasil é o líder em acessos nas plataformas de apostas
De acordo com uma pesquisa da Similar Web, portal especializado, o Brasil é o país que mais acessou sites de apostas em 2022. Dessa forma, foram 3,19 bilhões de acessos no país, correspondendo a 22,48% de todo o mundo.
O Reino Unido, na segunda posição, teve 1.61 bilhões, então a Nigéria, terceira colocada, ficou com 1.29 bilhão. Na América do Sul, quem mais se aproximou foi o Peru, em oitavo lugar, com 392 milhões. Ao todo, foram 14 bilhões de acessos em todo o mundo.
Portanto, os números reforçam como o mercado das apostas esportivas é lucrativo no Brasil, já que se tornou uma atividade frequente entre os brasileiros, uma opção de entretenimento e, claro, de ganhos.
Situação atual das apostas no país
Desde 2018 as apostas online em esportes estão liberadas no Brasil. Porém, o Governo Federal não recebe nenhum valor por isso, já que as entradas são feitas através da internet, em empresas regularizadas em outros países.
Porém, no final de julho houve uma alteração importante. A Medida Provisória (MP) 1.182 foi atualizada, para permitir a entrada de casas de apostas no país. Dessa forma, as empresas podem receber autorização para operar em solo brasileiro e, com isso, o Governo Federal recebe valores em taxas e impostos.
De acordo com o Ministério da Fazenda, a estimativa é de arrecadar até R$ 2 bilhões no próximo ano, mas a tendência é que os valores subam com o tempo e cheguem a uma faixa entre R$ 6 bilhões e R$ 12 bilhões.
Ficou definido que, para os apostadores, só serão cobradas taxas para quem tiver premiações acima da primeira faixa de isenção do imposto de renda, atualmente R$ 2.112. Portanto, quem ultrapassar o valor em prêmios líquidos terá que pagar 30% de imposto.
Já as casas de apostas precisam pagar um valor pela autorização e também correspondente aos lucros. Desses, 18% vão para o governo, que irá destinar da seguinte forma:
• 10% para a seguridade social;
• 3% para o Ministério do Esporte;
• 2,55% para o Fundo Nacional de Segurança Pública;
• 1,63% para clubes e atletas profissionais com símbolos e nomes ligados às apostas;
• 0,82% para a educação básica.
Já os 82% restantes dos impostos vão para outras situações, como a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Programa de Integração Social, entre outros.