Novas recomendações sobre os PETS durante a pandemia do CORONAVÍRUS
É importante deixar claro, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não temos evidências de que animais de que os bichos de estimação possam pegar covid-19 ou transmitir o novo coronavírus pela saliva, urina, fezes, espirros . O que se sabe até o momento que existe uma espécie de coronavírus que atinge o trato gastrointestinal dos cachorros e aí ele pode provocar diarreia e vômito. No caso dos gatos, eles podem ser afetados por outra espécie de Coronavírus que causa peritonite infecciosa felina. Mas , nós somos resistentes a estas espécies de coronavírus e precisamos repetir: eles não tem relação com o Covid-19, que ataca as vias respiratórias e tem provocado essa pandemia no mundo todo.
No caso dos cachorros, consulte seu veterinário para saber sobre as vacinas múltiplas, como a V-8 e a V-10. São vacinas que já damos aos nossos pets e que imunizam imunizam o cachorro contra o corononavírus canino, que mais uma vez repetimos, não é o mesmo que está se espalhando agora, causando a pandemia. Essas vacinas não podem ser aplicadas em humanos e não são eficazes contra o Covid-19.
DÚVIDAS
Nesse momento de muitas dúvidas e questionamentos , a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e o Conselho Federal de Medicina Veterinária reuniram orientações para quem tem animais de estimação e também para veterinários que estão atuando durante a pandemia do novo coronavírus.
As orientações são:
Quem já contraiu o novo coronavírus deve evitar o contato com os animais de estimação. Esse cuidado é necessário já tudo é muito novo e não há dados sobre a infecção do Covid-19 em pets.
Se não tiver outra opção e você tenha que ter contato com os pets, deve usar luvas e máscara facial sempre que possível.
PASSEIOS
Os passeios devem ser evitados nesse período , mas em alguns casos não tem jeito, o animal precisa fazer suas necessidades fisiológicas na rua , nesses casos, leve o animal, mas faça isso em pequenas distâncias, evite concentrações em parques e praças e escolha horários de menor movimento.
A veterinária Myrna Peres , especializada em dermatologia animal, explicou que os pets não tem o vírus , mas podem ser carreadores desses vírus por cima dos pelos ou das patas e se outra pessoa o tocar, não há garantia de que não haverá transmissão. Por isso mesmo, precisamos redobrar os cuidados.
Banhos ?
A indicação da doutora Myrna é aumentar a quantidade de banhos, pelo menos 2 por semana.
Tosa ?
Devemos manter os cachorros e gatos tosados. Sempre com o pelo baixo.
Que produtos ?
Nesse momento de tensão, por medo e desinformação, os donos tem utilizado produtos que podem causar dermatites e até intoxicar o seu pet.
Doutora Myrna, não recomenda por exemplo o uso de álcool em gel e nem de outros tipos de álcool. Ela indica uma mistura do próprio shampoo do pet com um pouco de água, daí você faz uma espuminha e passa nas patas do animal.
Consultamos também a farmacêutica Josiany Chiabai Bassini , que desenvolve produtos manipulados para animais e ela deu a seguinte dica :
” O ideal é você usar uma espuma suave para higienizar as patinhas do animal . Essas espumas devem conter polímeros hidratantes que auxiliam na manutenção da barreira cutânea. Ou seja, criam uma barreira de proteção.”