Para quem ama os animais, nada balança mais o nosso coração que ver os bichinhos abandonados ou maltratados pela rua. Quem nunca desejou poder ter uma casa bem grande para poder resgatar vários animais de rua?
É o seu caso? Vamos ajudá-lo com dicas na hora de resgatar um animal!
Infelizmente, a realidade de animais em situação de abandono é fácil de ser encontrada pelas ruas. Não há um controle de natalidade, além de muitas vezes as autoridades não oferecerem a devida atenção à vida dos animais. Mesmo com as leis se tornando mais severas, e as multas mais caras, a crueldade do ser humano muitas vezes prevalece.
Então, mesmo que não possa adotá-lo, ajude-o a recuperar a saúde e encontrar um lar!
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Levá-lo a um lugar seguro
Nem sempre um animal de rua irá facilmente atender um chamado. Alguns são mais dóceis, carentes e estarão de prontidão ao seu lado para segui-lo. Porém, não podemos adivinhar o nível de maus tratos que os pets possam ter sofrido, o que ocasiona na desconfiança e até fuga dos seres humanos.
Então, ao decidir ajudar um bichinho em estado de abandono, esteja ciente que pode haver sim uma resistência por parte do animal.
E isso não deve lhe levar a desistência! Ter paciência e ganhar a confiança aos poucos é o caminho para um resgate.
Oferecer comida é o passo mais clássico e também um dos que mais funciona. Deixe pedaços de comida, ou grãos de ração, pelo chão, aos poucos. Dessa forma, você irá atraí-lo até você, para então colocar em uma caixa de transporte ou uma coleira. Independentemente do método, o importante aqui é não assustá-lo e evitar forçar uma aproximação.
Depois isso, você pode levá-lo a um abrigo de confiança, sua casa ou direto para o veterinário. O importante é mantê-lo seguro para que receba os devidos cuidados.
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Despesas Primordiais
Cuidar de um pet resgatado quer dizer também lidar com os custos de sua possível recuperação. Isso varia muito do estado em que está o animal resgatado. Alguns bichinhos passam ilesos por uma consulta, enquanto outros podem necessitar de cuidados.
E mais uma vez: orientamos que não desanime!
Se os custos forem altos, ou os recursos baixos, peça ajuda! Rifas, vaquinhas, pedido de doações, vale um pouco de cada um, certamente algumas pessoas irão se prontificar em ajudar!
O que importa é não abrir mão de cuidados por economia. Uma saúde recuperada irá durar muito mais do que o dinheiro.
Nesta altura de envolvimento é preciso avaliar racionalmente sua relação com o bichinho. Você pode ter condições de adotá-lo? Ele se adaptaria à sua rotina? Deve-se procurar um bom lar para ele?
Tudo isso deve ser levado em consideração.
Por ser um animal que possivelmente passou por maus bocados, seria péssimo para ele se adaptar à uma casa para depois precisar de outra mudança. Adote apenas se estiver certo de que irão se adaptar um ao outro, que tenha espaço, paciência, tempo e muito amor para poder lhe oferecer.
Caso decida encontrar alguém para tomar conta do novo amigo, escolha com atenção. O responsável deve ter todos os critérios necessários para adoção. Observe também a sincronia, a paciência do futuro tutor em conhecer o bichinho, no carinho que ele demonstra, em tudo.