Artigo: O que essa dor veio te dizer?

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Nem toda dor tem uma causa simplesmente física. Se você tem experimentado desconforto, desequilíbrio físico e emocional com frequência, deve voltar a atenção para dentro de si em busca de identificar que resíduo emocional pode estar causando esse mal estar.

Muitas vezes somos muito rígidos com nós mesmos e guardamos sentimentos que vão tirando nossa alegria e encorajamento diante da vida.

Mas visitar nosso coração e ter uma conversa honesta com a gente mesmo é essencial para percebermos se tem alguma mágoa, ressentimento ou necessidade de perdão que esteja prejudicando até mesmo a nossa saúde física.

“Toda doença tem origem num estado de não-perdão”.

Essa é uma frase que faz muito sentido pra mim. A outra é: “Sempre que ficamos doentes, precisamos olhar à nossa volta para vermos a quem precisamos perdoar”.

Eu acrescentaria: “Aquela pessoa a quem você acha mais difícil perdoar, é dela que você mais precisa se libertar”.

Na realidade o não perdão, o elo de ressentimento que une vocês, é que pode estar  provocando a sua dor.

Perdoar é diferente de desculpar.

Muitas vezes a pessoa acredita que não perdoar é uma forma de se proteger, pois ela tem medo de passar novamente pelo mesmo evento ou situação. 

Mas o perdão liberta! Exercitar o perdão, mesmo que silenciosamente no seu coração, é um caminho para diluir a mágoa e se libertar.

Cada pessoa que passa por nossa vida, dá o melhor que pode considerando os recursos que tem. 

E compreender isso e tirar o aprendizado do sofrimento contribui para nossa evolução.

Afinal, a mesma dificuldade que temos de compreender o outro e perdoar teremos também com a nossa relação com a gente mesmo.

Exercitar o amor próprio, o auto respeito e o auto perdão, é o caminho para a vida fluir de forma plena e saudável. 

A partir daí eu consigo olhar para o outro com. E esse é o caminho para organizar a mente, as emoções e a vida.

Aprender a amar a si mesmo, significa cessar as críticas e os julgamentos. E ter a certeza que você, assim como eu, é humano e portanto é “gloriosamente falível”.

Agir com gentileza e o amor é permitir que nossa sabedoria interna dirija a vida e nutra nossas relações.

Dessa forma, não há lugar para a dor. Mas, se por acaso ela vier, pare, acolha e aprenda com ela. Pois essa é apenas uma sinalização para que você volte para seu eixo e reconecte-se com sua fonte amorosa.

Luíza Lopes é Trainer em Programação Neurolinguística.

 

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