Por que tantas pessoas tem sentido essa diminuição do desejo sexual? Bem, para entender as possíveis causas devemos entender o que é esse desejo. Na maioria das vezes nos falta conhecimento por isso a dificuldade de entender alguns assuntos, e o conhecimento é a chave do sucesso, já ouviu dizer “conhecereis a verdade, e a verdade vós libertará”. Fato!
Mas para isso vamos pontuar alguns pontos primeiro, você sabe o que é desejo? Não estou falando de sentir uma aspiração, ou vontade de ter ou obter algo, mas do desejo que é uma das fases da resposta sexual humana. Você sabia que existia isso? Não? Outro ponto em temos muito para conversar… Bem, agora vamos entender o desejo.
O desejo,na maioria das vezes, é a primeira fase do ciclo de resposta sexual humana, que é associada a um estado psicológico que consiste em fantasias de ter alguma atividade sexual, podemos dizer que é o desejo nos motiva iniciar o ato sexual (penetração), que pode ser provocado por estímulos sensoriais, como por exemplo, o olfato (como perfumes), toques (massagens), visuais ou mesmo imaginários.
Para que isso aconteça então precisamos ter criatividade, mente tranquila, disposição, autoestima (principalmente no universo feminino, para executar algumas fantasias), novidades para estimular todas essas áreas sensoriais, além de hormônios em dia, temos que ter tudo isso junto, para se tenha elementos favoráveis no organismo. Na rotina agitada do dia a dia, ter tudo isso é meio complicado mesmo, ainda mais quando se é casado e sabemos que podemos fazer amanhã (pois o cônjuge estará lá no “mesmo lugar” amanhã).
Além disso tudo, é necessário ter experiências sexuais positivas e prazerosas anteriormente, que tragam boas lembranças, para que a “mente estimule o corpo” a repetir esses momentos de prazer. Pois a depressão, uso de medicamentos, a ausência de prazer e a dor são grandes aliados da diminuição do desejo, por isso devemos ter certeza que não estamos falando de nenhum destes casos.
E devemos ficar sempre em alerta, pois problemas ocasionais com o desejo sexual, que não são persistentes ou recorrentes, que podem ou não estar acompanhados por acentuado mal estar ou dificuldade interpessoal não são considerados disfunções sexuais. Mas, caso isso seja persistente, pode vir ser uma disfunção, quando ocorrem alterações das respostas psicológicas e fisiológicas do corpo frente aos estímulos sexuais que causam sofrimento ao indivíduo, afetando sua vida ou até mesmo suas relações. Nestes casos, devemos sempre procurar um profissional capacitado para ajudar. Existem várias disfunções sexuais e todas possuem tratamento, e a maioria esmagadora tem cura.
O sexo afinal de contas só traz benefícios, veja alguns deles: fortalece o sistema imunológico e estrutura óssea, melhora o sono, diminui o estresse, melhora o aspecto da pele e cabelo, alivia as dores do corpo (principalmente dor de cabeça) e atividades físicas mais intensas ajuda até queimar calorias. Então porque não se tratar?
E para quem só anda meio devagar, sexualmente falando, vamos há algumas reflexões básicas passíveis de melhorias:
Pense em passar décadas da sua vida comendo apenas feijão e arroz, sentado na cadeira apoiado na mesa cozinha, em todas suas as refeições, sabendo que pode comer apenas esses dois ingredientes. Parece que com os passar dos anos, comer apenas isso vai enjoar, não? Pois é, se respondeu sim, posso te afirmar que assim é o sexo. Como salivar pela comida, se há anos é a mesma coisa. Agora, se de repente é liberado uma moqueca capixaba (é claro), ou uma lasanha, ou uma salada tropical… com uma mesa toda arrumada na varanda da casa/apartamento, você concorda que dá para animar? Então por que beijar na boca apenas deitado? Ter relação apenas no quarto? Só se for na cama? Aí não tem desejo que suporte, precisamos inovar, romper o limite das 4 paredes do quarto ou das 4 “perninhas” da cama. Vamos viver o novo, são tantas estratégias que temos em mãos para melhorar o desejo, que as vezes esperamos milagres sendo que o precisa ser feito é apenas ter atitude.
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