Sala de estar assinada pela arquiteta Ximene Villar / Foto: Camila Santos
Projetos incríveis, mansões luxuosas, valorização do design autoral, inovações, soluções, ideias, tendências, originalidade… Difícil não suspirar e admirar as páginas de uma revista de arquitetura, design e decoração, não é mesmo?!
Em um passado não muito distante, as renomadas publicações do segmento eram consideradas um dos principais meios de comunicação entre os apaixonados por esse fascinante universo. Um verdadeiro símbolo de reconhecimento e status. Qual profissional da área nunca sonhou em conseguir emplacar ali um ambiente e ser uma fonte inspiradora?
Mas, de uns anos pra cá, essa realidade vem mudando rapidamente. Em 2018, acompanhamos o fim de grandes e conceituadas revistas voltadas para esse mercado. Dentre os fatores, um decisivo: o “boom” das mídias digitais e as novas formas de se comunicar.
E como todos os avanços tem aspectos positivos e negativos, de um lado a arquitetura e o design se expandiram e se tornaram, de certa forma, mais acessíveis, com mais interação e ampla possibilidade de pesquisa. Não há dúvidas que o crescimento das redes sociais permitiu aos profissionais uma maior divulgação de seu portfólio e estreitamento no relacionamento com o cliente, resultando em uma importante ferramenta de marketing. Mas por outro lado, o bombardeio de projetos divulgados sem nenhum critério, curadoria e a autopromoção nesses novos meios, podem colocar em questão a relevância do conteúdo e a credibilidade. É partindo dessa teoria que a redatora-chefe da revista Casa Vogue, Marianne Wenzel, acredita que este seja um dos grandes segredos da sobrevivência de uma das mais prestigiadas e conceituadas revistas do segmento.
“Independente do que aconteça, o que a gente zela é por um conteúdo bem produzido. Quem sobreviver serão aqueles que têm algo a oferecer aos seus leitores e seus consumidores. Creio que estamos seguindo em passos firmes nessa direção, em conteúdos bem produzidos, bem apurados, com relevância. A palavra-chave acho que é essa: buscar a relevância.”, disse Wenzel em uma entrevista exclusiva ao Momento Décor.
Formada jornalismo, Marianne já passou por importantes revistas e carrega em seu currículo uma extensa bagagem de 20 anos na área. Já atuou como diretora de conteúdo da revista Kaza e teve uma experiência de 16 anos na extinta publicação Arquitetura e Construção, do grupo Abril, além da participação na curadoria de conceituados eventos como a Design Weekend em São Paulo e na web série do Youtube ARQ.DOC.
A jornalista, especialista em arquitetura e cidades, reconhece que estamos vivendo uma grande transformação. “Estamos na era mídias digitais e sociais e não há mais como sair disso.” Para ela, tão importante quanto a relevância do conteúdo é se adaptar às inovações, investindo, por exemplo, em multiplataformas. Ela cita como exemplo a estratégia da revista Casa Vogue. O que antes era um meio de comunicação, se transformou em uma marca. Além da consagrada publicação mensal, existe um grande trabalho em sites, redes sociais e até mesmo na criação de eventos, tudo isso atrelado a conteúdos de relevância.
Se pararmos para pensar que com a pandemia do novo coronavírus os olhares se voltaram para a casa e esta se tornou o centro das atenções, há aí uma grande demanda de consumo, tanto de informação, quanto de produtos. Prova disso é que com o isolamento social, o tema “casa e decoração” está na lista de categorias de produtos que tiveram aumento na comercialização com o isolamento social. A informação é da 41ª edição do Webshoppers, considerado o mais amplo relatório sobre e-commerce do país. E saber se comunicar com esse público e da forma correta, é crucial para a sobrevivência.
Informação com credibilidade e multiplataformas. Sem dúvidas, se adaptar e se manter presente nos modos offline e online, tem se mostrado, até o momento, o segredo de toda essa transição. Viva a inovação, com conteúdo!
“Entrei em contato pelo Sac da alto QI e falei com o gerente Fernando Modesto Dutra do departamento comercial e o mesmo ficou de achar uma solução pro caso e não me retornou mais, sendo que enviei vários e-mails! Tive contato via telefônico com ele e expliquei o ocorrido, utilizo destes programas para trabalho, e necessito de urgência na solução do assunto! Pois uma sacanagem o que fizeram, uma propaganda enganosa na venda de um programa faltando varias ferramentas.”
Site: Reclameaqui
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Nome: Helaine
Olá Helaine, como podemos ajuda-la?