O minimalismo ambientado para contemplação se destaca na 21ª edição do Serpentine Pavilion, que inaugurou há poucas semanas em Londres, na Inglaterra. Projetada por Theaster Gates, a instalação deste ano se inspira em muitas das tipologias arquitetônicas que fundamentam a prática do artista.
O espaço foi aberto o público no dia 10 de junho e segue até 16 de outubro no pavilhão localizado no pavilhão que fica localizado às margens do rio Serpentine no Kensington Gardens.
Intitulado Black Chapel (traduzindo, “Capela Preta”), a instalação faz referência aos fornos de garrafa de Stoke-on-Trent; os fornos de colmeia do oeste norte-americano; San Pietro e os tempiettos romanos; e estruturas tradicionais africanas, como as cabanas de barro Musgum de Camarões e as Tumbas Kasubi de Kampala, em Uganda.
O projeto foi concebido como um local para contemplação e reunião. Um óculo central na estrutura emana uma única fonte de luz, que cria um santuário de reflexão, refúgio e convívio.
A circularidade e o volume da estrutura ecoam as formas sagradas das igrejas redondas húngaras, bem como os gritos de campainha, os círculos de vodu e a roda de capoeira testemunhadas nas práticas sagradas da diáspora africana.
No interior, o pavilhão abriga sete pinturas que homenageiam o ofício do pai de Gates como carpinteiro. As obras exploram estratégias de cobertura, incluindo tocha, um método que requer uma chama aberta para aquecer o material e afixá-lo a uma superfície.
Veja mais imagens da estrutura deste ano do Serpentine Pavilion
Me conte nos comentários: O que mais te chamou atenção nesta instalação?