O surgimento e a busca por novos formatos de trabalho alavancou a demanda por espaços de trabalho compartilhados, os chamados coworkings. A ideia parece simples, mas desenvolver um projeto que corresponde às necessidades de profissionais de diferentes segmentos requer conhecimento e pesquisa.
Esses modelos de escritórios existem já há algum tempo, mas seguem passando por transformações para atender as demandas do mercado em constante mudança.
O conceito de coworking surgiu em 2005 nos Estados Unidos e chegou pouco tempo depois ao Brasil, em 2007. Esses novos espaços apareceram como uma resposta aos avanços tecnológicos, que passaram a permitir que profissionais de diferentes áreas exercessem suas funções em ambientes externos de onde trabalham. Assim, não precisariam mais se deslocar até a sede da empresa, mas precisavam de ambientes estruturados e favoráveis para o trabalho.
Atualmente, profissionais autônomos, freelancers e pequenas empresas usufruem desses espaços e a tendência é que haja uma procura ainda maior pelos coworkings.
Estrutura dos espaços de coworkings
Considerando que os profissionais permanecem por horas e precisam exercer ali todas – ou quase – as suas funções, é necessário que esses espaços sejam muito bem planejados e estruturados.
Ao criar um projeto de coworking, alguns aspectos devem ser observados:
- Uma boa localização é primordial, afinal o objetivo é facilitar o acesso de uma variedade de profissionais ao escritório compartilhado.
- O layout precisa considerar, dependendo da área disponível, estações individuais ou com divisórias, áreas de convivência e salas de reuniões.
- O mobiliário deve ser ergonômico e funcional, proporcionando conforto ao usuário por longas horas ao mesmo tempo que permite posicionar materiais e equipamentos de trabalho.
- A iluminação é essencial para o conforto visual e também para facilitar o desempenho de algumas tarefas, então também vale valorizar a luz natural e dispor de acessórios auxiliares.
- A conectividade, com acesso a internet e diferentes pontos de energia para carregar os dispositivos eletrônicos são essenciais. Afinal, a grande maioria dos usuários (se não todos) dependem da tecnologia para o desempenho de suas funções.
- A parte estética da decoração também é essencial, apesar da prioridade ser a funcionalidade. Ambientes de trabalho podem ser estressantes e elementos decorativos podem proporcionar o relaxamento e bem-estar necessários nesses momentos.
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