“A arquitetura sustentável é aquela que busca impactos ambientais mínimos, é ecologicamente correta e que beneficia o desenvolvimento das relações sociais e interpessoais” O conceito está diretamente ligado a uma série de práticas que considera todas as etapas da construção. Desde a escolha dos materiais, descartes e projetos.
Além disso, a arquitetura sustentável considera as construções como organismos vivos que influenciam diretamente no meio onde estão inseridas. A ideia é pensar não somente nos impactos ambientais, mas também sociais e econômicos.
Na prática, como funciona a arquitetura sustentável?
O primeiro passo é entender a arquitetura sustentável não só como uma relação mercadológica, é essencial estabelecer uma interação com os clientes, produtos, matérias-primas e os executadores do projeto.
Local da construção:
O desmatamento é um problema que surge como reflexo das construções. Por conta disso, logo no início do projeto é importante pensar nas árvores existentes no terreno como protagonistas na construção. Assim como é considerado o declive de terreno durante no início do projeto.
Escolha dos materiais:
Entender a origem das matérias-primas selecionadas para o projeto, transportes vindos de outros países impactam diretamente meio ambiente. É importante considerar fornecedores locais, para reduzir a emissão de poluentes e fortalecer a economia local.
Pensar também materiais que tenham menos emissão de carbono na sua produção, e energia em sua cadeia de produção, como, por exemplo, bambu, terra crua ou madeira.
Recursos renováveis:
Antes mesmo de construir é pensar em como aproveitar a iluminação natural, ventilação natural e o reaproveitamento de água da chuva visando reduzir impactos e custos. Também pensar em alternativas para reaproveitamento de recursos naturais, como compostagem e o tratamento natural de água.