Projetos visam o bem-estar e a relação entre os aspectos sociais e psicológicos nas empresas através da integração dos ambientes coorporativos.
A arquiteta Juliana Verveloet do Amaral conta que integração de ambientes corporativos surgiu no Estados Unidos na década de 50 e foram chamados de “escritório aberto”, momento em que começaram a considerar o psicológico e o social visando motivar os trabalhadores e muitas coisas foram incorporadas de lá para cá.
“Percebemos que em ambientes integrados a comunicação verbal e não verbal ganha potência. O trabalho em equipe ganha força e as pessoas conseguem se relacionar com mais agilidade”, explica a arquiteta.
O objetivo de projetos de integração é criar conexão entre espaços, humanizar os ambiente e deixá-los mais confortáveis.
Recentemente, as arquitetas Juliana Verveloet do Amaral, Roberta Toledo e Manu Delboni, da Arquitetura 27, lançaram o projeto para uma clínica de dermatologia que ampliou consideravelmente, ganhando salas de espera reservadas, pré-procedimento e um clima bastante aconchegante. Elas integraram cinco salas reunindo a recepção, a sala de espera e os três consultórios no entorno deste espaço.
“Um consultório com o nome ‘dermatologia integrada’ que acredita que a medicina analisa o ser humano como um todo e está ligado a muitas às outras questões, como os cuidados com a mente, a alimentação, as práticas esportivas e também com as demais áreas da medicina”, analisa a profissional.
Devido as essas questões, a arquitetura precisa abordar e entender o conceito dessa nova demanda e no caso de ambientes corporativos, e na área da saúde não é diferente.
“Há quem acredite que estes espaços precisam apenas ser funcionais e estarem dentro das determinações da vigilância sanitária, mas realmente acreditamos que há muitas questões que fazem a diferença para envolver um paciente e mostrar os valores e diferenciais daquele serviço em relação aos demais concorrentes”, analisa Juliana.
Foram utilizados materiais atemporais, como madeira e pedra, texturas naturais nas paredes, uma luz indireta e suave, vegetação. Já os elementos representam a medicina vivenciada pela clínica, focada no indivíduo, que busque os novos resultados tecnológicos, mas que não perde atenção e o carinho pelo indivíduo.