Diálogo sim, Guerra não!

Já se vão cinco dias que a Rússia invadiu a Ucrânia. A ação militar é um exemplo evidente da falta de valorização do diálogo como forma de resolver conflitos de interesses, seja de que ordem for.

Aquilo que difere o ser humano de outras espécies, qual seja, a capacidade de dialogar, é posta de lado em detrimento do uso da força, ainda que isso possa levar à uma guerra mundial.

A ótica do “matar ou morrer” transforma todos nós em animais irracionais, guiados pela lei do mais forte.

A humanidade já viveu esse período e ao longo dos anos, justamente por meio do diálogo, vem construindo mecanismos e instituições capazes de encontrar consensos e articular diferenças pessoais ou mesmo coletivas, quando se fala, por exemplo, em nações.

Um conflito militar, sem dúvida, deixa todos nós entristecidos pelas vidas perdidas, pelos sofrimentos impingidos a tantas pessoas. Deveria também nos deixar em alerta. O diálogo é uma característica humana. E tem um detalhe: não se esgota. Há sempre uma outra maneira de dizer, de negociar.

Para que a civilização siga em frente precisamos todos nos civilizar.

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