PANDEMIA RUMO À ENDEMIA JÁ É UMA ESPERANÇA

É para comemorar, mas não para relaxar nos cuidados.
O último boletim da Fiocruz, divulgado na última sexta-feira, mostra que todos os estados brasileiros estão fora da zona de alerta de ocupação de leitos de covid-19.
É a primeira vez, desde o início da pandemia, que o índice fica abaixo de 60%.
A principal causa da queda é o avanço da imunização, pois quanto mais pessoas vacinadas, menor o risco da doença desenvolver as formas mais graves e, por consequência, menor a necessidade de hospitalização.
Outra boa notícia é que neste domingo (27), a Secretaria de Saúde do Espírito Santo (Sesa) não registrou nenhuma morte em decorrência da covid-19.
Se a condução das medidas sanitárias parece ter sido adequada até este momento, há que se perguntar se não é possível antecipar o fim de algumas medidas restritivas, como o uso de máscaras. Nas academias, por exemplo, deixou de ser obrigatório. Por que nas escolas a medida permanece?
Todos temos consciência de que, depois de mais de dois anos do surgimento do primeiro caso, a questão fundamental ainda é tirar a doença do caráter de emergência de saúde pública, ou seja, mesmo com organismo contaminado o sistema imunológico apresenta mais condições de combater o vírus.
A redução da letalidade é um dos pontos para que a covid-19 deixe de ser classificada como Pandemia e passe a ser denominada como Endemia. Outro ponto fundamental é a estabilidade no número de casos num determinado período e local.
Na verdade, é uma questão de previsibilidade, assim como acontece com outras doenças.
Não é o fim, mas se aprende a conviver e a controlar.
Alguns países como França e Espanha já redefiniram a classificação.
Para os especialistas, no Brasil, mais cedo ou mais tarde chegaremos lá.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *