Dia do Trabalho é um Dia para ser bem lembrado!

As manifestações do 1º de maio, registradas ontem, reafirmam não só a polarização em que o país se encontra, mas também sinalizam o risco eminente dos debates sobre questões estruturais e, portanto, absolutamente necessárias, serem conduzidos de maneira rasteira e populista.

O país não pode se dar ao luxo de perder oportunidades de consolidar conquistas, ou pior, retroceder e, tão pouco, corrigir a rota para o desenvolvimento econômico e social.

Eleições são um desses momentos e a pauta sobre trabalho, sem dúvida, estará na agenda dos candidatos. Pelo menos assim esperamos.

A Reforma Trabalhista, realizada em 2017, durante o governo do presidente Michel Temer, por exemplo, ainda que não na profundidade necessária, trouxe avanços. Ampliá-la e contribuir com a melhoria do ambiente de negócios é atribuição dos poderes executivo e legislativo e, portanto, deveria estar entre as prioridades dos candidatos. Se não está é porque de fato o discurso sobre a preocupação com o elevado número de desempregados no país não passa de discurso, apenas.

Outros dois pontos fundamentais e correlacionados são o aumento da produtividade do trabalhador brasileiro e a intensificação do uso de tecnologia nas cadeias produtivas.

Em relação ao primeiro, o Brasil tem se mantido, nos últimos 30 anos, bem atrás dos países desenvolvidos. Entre 141 países avaliados pelo Índice de Competitividade Global, do Fórum Econômico Mundial, o Brasil aparece na 71ª posição.

Melhorar a produtividade passa, obrigatoriamente, por capacitação, inclusive para o uso de tecnologias, ou seja, estamos falando sobre a necessidade de investimentos robustos em Educação.

O que parece claro é que “Trabalho” é questão séria e complexa.

Tratar o assunto com bravatas é um desrespeito a cada um de nós trabalhadores.

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