No Brasil, até aqui, os números ultrapassam 600. E no Estado do Espírito Santo dois casos foram confirmados e um está em análise.
Há dois outros tipos de doenças classificadas dessa maneira e que exigem atenção internacional: o coronavírus e a erradicação da poliomielite.
O fato, é que não é possível banalizarmos a rapidez de contágio e tão pouco as medidas sanitárias para combater a propagação do vírus, como protocolos clínicos, rede de diagnóstico e vacinas.
Também são imprescindíveis campanhas massivas de informação pública, não só para os surtos pontuais, mas para aquelas doenças já conhecidas.
Prova substancial disso é a queda brusca no número de crianças vacinadas contra difteria, tétano e coqueluche. A DTP3 é usada como marcador de cobertura vacinal. Pelos números da OMS e do Fundo das Nações Unidas para a Infância, a Unicef, 25 milhões de crianças estão com as vacinas atrasadas.
O Brasil está entre os 10 países em situação mais crítica. Três em cada dez crianças não receberam as vacinas necessárias.
Nesse cenário há um risco eminente de doenças que já haviam sido erradicadas voltarem ou, ainda, o aumento de doenças que eram consideradas raras.
O melhor remédio para a saúde pública é, antes de mais nada, informação. Assim, cada um de nós pode se prevenir e cobrar políticas de saúde públicas adequadas.