O câncer de mama matou, em média, quase 50 pessoas por dia em 2021 no país, revelam dados do Ministério da Saúde. No total, foram 18,2 mil vítimas no ano passado. Apesar do número alto, a cura não é inatingível. Um em cada três casos de câncer de mama pode ser curado se for descoberto logo no início.
Mas, por medo ou desinformação, muitas mulheres ainda evitam o assunto e acabam atrasando o diagnóstico. Nesse cenário, aumenta a importância da campanha Outubro Rosa, que busca conscientizar mulheres para prevenir e tratar precocemente o câncer de mama, assim como o câncer de colo do útero.
O movimento é organizado e coordenado no Espírito Santo pela Afecc (Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer), que há 70 anos promove ações de acolhimento e projetos sociais voltados para pacientes em tratamento de câncer atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Durante a campanha, a associação promove uma série de palestras em diversos locais, desde presídios a aldeias, com o objetivo de levar informação que possa promover o autocuidado. Todo o trabalho é realizado com voluntários, daí a importância de dar destaque para a campanha.
Afinal, mais do que iluminar monumentos e fachadas de prédios com a cor rosa, a campanha ressalta a importância da generosidade, solidariedade e da união de forças. E todos podem fazer parte disso! Seja na atuação direta nos projetos que ajudam os pacientes ou no apoio e visibilidade da campanha, que alerta para o diagnóstico precoce da doença.
E o Poder público também tem papel fundamental nesta batalha contra o câncer de mama. É fundamental ampliar a divulgação das informações sobre os modos de prevenção, os tratamentos e procedimentos, e, também, firmar parcerias para efetivar ações de combate ao câncer de mama.
Com grandes chances de cura, o câncer não deve ser temido, e sim encarado com informação, prevenção e atenção à saúde!