Das festas populares, a mais democrática. O carnaval é feito de histórias, reais e ilusórias.
O fato é que no final de semana “um corre-corre começou! Se tem riqueza eu vou…” prenunciou um dos versos do samba enredo da agremiação Chegou O Que Faltava.
O carnaval movimenta o turismo, o comércio e, quando bem organizado, ajuda no desenvolvimento econômico sim e, também, social. Coloca preconceitos em evidência.
A Piedade falou da luta do povo negro para conquistar espaço em terras capixabas e a Jucutuquara lembrou do povo nordestino que veio para cá em busca de melhores condições de trabalho.
Foi justamente de olho nas oportunidades que o Carnaval Capixaba mudou de data lá atrás, e já se vão 25 anos.
A decisão do então prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas, de realizar o evento uma semana antes das demais festas nacionais, foi considerada ousada na ocasião, mas ao longo do tempo se mostrou acertada.
No mundo da folia, como mostrou a Novo Império, há espaço para muitos reinos.
Em outras palavras, é como “brincar de ser feliz no paraíso da ilusão”, um dos versos da Boa Vista.
Em verso e prosa embarcamos com a MUG na história de Colatina, do café à indústria da moda.
Afinal, como disse a Andaraí, “a vida se renova em poesia”.