Nos últimos anos, muito se falou sobre sentimentos negativos, como o ódio, a desvalorização da vida, a indiferença. Na semana passada, dois casos completamente distintos provocaram um sentimento em comum e positivo: a compaixão.
O falecimento de Jayme Reissen, pai dos quíntuplos capixabas, gerou uma onda de comoção pelo país. A família, que ficou conhecida após participar de um reality, compartilhava os desafios e as aventuras na criação dos filhos Benício e Jayme e das filhas Bella, Laís e Beatriz.
Em 2022, Jayme descobriu um linfoma, um tipo de câncer ligado a imunidade, e desde então, lutou muito para se recuperar e cuidar das crianças, ao lado da esposa Mariana Mazelli.
Para realizar um tratamento mais moderno, já que os convencionais não deram bons resultados, o casal lançou uma campanha pela internet e conseguiu arrecadar R$ 3 milhões.
A compaixão é justamente esse sentimento que nos impulsiona a fazer algo, a ajudar o outro.
Trata-se de olhar para o sofrimento alheio e confortar, acolher.
Assim foi também com a família de Joaquim e Kauã. Foram cinco longos anos de espera, até que o júri popular condenasse o ex-pastor Georgeval pelo assassinato dos meninos.
A decisão da Justiça aplaca um pouco a indignação pelo crime, mas a dor da família, essa, tem ainda um longo caminho e só pode ser amenizada pela compaixão de todos nós.