Não é moda passageira, mas sim, um modo de encarar velhos e novos problemas. Inovar é verbo de ação, absolutamente necessário para enfrentar os desafios complexos de um tempo em constante transformação e onde as mudanças acontecem cada vez mais rápido.
A inovação atravessa todos os aspectos da sociedade: economia, saúde, política, ciência, meio ambiente, segurança, esporte, cultura, enfim, todas as áreas. Ela questiona o que posto está e gera oportunidade para novas abordagens.
Frases do tipo “sempre foi assim” ou “em time que está ganhando não se mexe” são a antítese dessa nova mentalidade, representam a inércia em contraposição ao movimento.
E há de fato um movimento no Espírito Santo, capitaneado pela iniciativa privada. Um conjunto de empresas e empreendedores que tem impulsionado a transformação, oxigenando práticas e criando novas conexões. A TecVitória, a primeira incubadora do Estado, e o Base 27, um Hub Corporativo, que reúne diversos segmentos econômicos, são dois exemplos entre tantos outros que poderíamos elencar.
Nesse final de semana o evento ESX, realizado pelo Sebrae, reuniu milhares de pessoas. Um retrato claro do interesse que o tema provoca e das múltiplas possibilidades que se abrem.
Novos negócios florescem onde há ambiência, ou seja, temos que nos atentar para a criação de condições favoráveis e isso envolve, sem dúvida, o poder público, mas não apenas. É fundamental que os centros acadêmicos e as instituições da sociedade organizada participem e enriqueçam o diálogo.
A inovação é uma aliada na construção de uma matriz econômica diversificada e sustentável, e que promova um desenvolvimento social inclusivo.
Não é fácil, mas é possível. Como dissemos no início, inovar é verbo de ação.
Cabe a nós agir!