Na reta final de 2023, o Brasil fecha o ano com um balanço mais positivo do que a maioria dos especialistas inicialmente previa. Os indicadores apontam um crescimento econômico de 3% do PIB, sendo que a estimativa era de apenas 0,5%. Além disso, a expectativa é que a inflação feche o ano em 4,6%, segundo apontou o mais recente relatório do Banco Central, percentual que estará abaixo do teto da meta.
Enquanto o país cresceu 3,2%, o Espírito Santo conquistou expansão de 4,7% do PIB, de janeiro a setembro. Dados da Findes também apontam que o crescimento industrial no Estado foi quatro vezes maior em relação ao Brasil.
O esforço dos municípios capixabas também precisa ser reconhecido, principalmente na Grande Vitória, com destaque para Vitória, Vila Velha e Cariacica, onde as administrações superaram as expectativas com relação as entregas de serviços e obras.
Também vale destacar a queda do desemprego para o nível mais baixo desde 2015 no país, o recorde histórico na Bolsa de Valores e a promulgação na última semana da reforma tributária pelo Congresso. Todos pontos positivos para um país com tantos desafios a enfrentar.
Mas o governo federal precisa fazer o dever de casa para garantir uma boa trajetória em 2024. E o que é o dever de casa? Compromisso com a reforma administrativa, controle das despesas da União, redução da taxa de juros, equilíbrio fiscal e o compromisso com a agenda de meio ambiente.
No Espírito Santo, o governo também não pode perder de vista a melhoria da logística, malha viária, portos e aeroportos, além da implementação de medidas mais eficazes para estimular, especialmente, os investimentos produtivos.
É fundamental tornar o país mais competitivo, estimular o empreendedorismo e facilitar a vida de quem quer empreender para gerar emprego e renda, uma vez que o país ainda possui 9 milhões de desempregados.
Agora é o momento de deixar para trás a inércia e mirar o crescimento. O Brasil, mais uma vez, tem janelas de oportunidades que não devem ser perdidas, como agronegócio e transição energética. Se a agenda governamental for construtiva, o país pode ser a “bola da vez” no mundo, o que resultará em benefícios extraordinários para a população.
Sem dúvida, todos serão beneficiados!