Na semana passada, o governo do estado decretou situação de emergência por conta da explosão de casos, o que mostra, claramente, a gravidade do momento.
Este ano, até o dia 10 de fevereiro, de acordo com a Secretaria de Saúde, foram mais de 19 mil notificações da doença. A questão principal é o ritmo de crescimento quando se compara os dados da primeira semana de janeiro com os números da semana passada, um aumento de 348%.
O decreto permite uma resposta mais rápida e flexível do governo, adaptando-se às necessidades emergentes da população afetada, por exemplo, na alocação de fundos e recursos humanos, incluindo a contratação de equipes de saúde adicionais, na realização de campanhas de fumigação em larga escala e na implementação de ações educativas intensivas sobre prevenção e controle da dengue.
Além disso, o decreto facilita a implementação de medidas extraordinárias, como a entrada de agentes de saúde em propriedades privadas para eliminação de focos do mosquito, algo que, em circunstâncias normais, por vezes, enfrenta obstáculos legais.
Outro ponto importante é a vacinação. O Espírito Santo recebeu a primeira remessa de doses para imunização das crianças de 10 e 11 anos, e aqui também é importante uma ação conjunta. O poder público, além de organizar a logística de distribuição, deve implementar campanhas de conscientização sobre a importância da vacina para salvar vidas.
Pais e mães devem buscar todas as informações necessárias para eliminar qualquer resquício de dúvida e levar os filhos aos postos de vacinação.
Todas as ações de prevenção são complementares e essenciais para proteger a saúde pública. E essa é uma questão de emergência!