A transição energética é, sem dúvida, um dos grandes desafios do mundo contemporâneo. De um lado, há a necessidade de atender à crescente demanda mundial por energia e, de outro, a urgência em mitigar os impactos negativos associados às fontes tradicionais como petróleo, carvão e gás natural.
A queima de combustíveis fósseis é uma das maiores fontes de emissões de dióxido de carbono, um dos principais gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global.
Para além disso, a dependência dessas fontes de energia não renováveis não é sustentável a longo prazo, dado que são recursos finitos. Há, portanto, uma simbiose entre transição energética e mobilidade elétrica.
Na semana passada, o Governo do Espírito Santo anunciou a instalação do primeiro laboratório de mobilidade elétrica do país, que passa a oferecer treinamento sobre manutenção em veículos híbridos e elétricos.
Mão de obra qualificada – ao lado de investimentos em infraestrutura e tecnologia – é um dos pilares fundamentais para a transição energética.
Há também a necessidade de implementar políticas que incentivem a utilização de energias limpas, tais como subsídios e regulamentações mais rigorosas sobre a emissão de carbono.
O Espírito Santo tem a chance de ser protagonista na implementação de uma matriz energética mais limpa, menos agressiva ao meio ambiente e que traz benefícios econômicos.
Há um enorme potencial de atração de novas indústrias, fomento a inovação e geração de empregos. A mudança da matriz energética já não é uma opção, mas um imperativo para garantir segurança para o desenvolvimento econômico e social do país.