A confiança é um dos elementos mais preciosos e, ao mesmo tempo, mais frágeis nas relações sociais e institucionais. Tem papel central na construção de um ambiente saudável e próspero.
Em um cenário de polarização e divergência de opiniões, como o que vivemos atualmente, construir confiança é, sem dúvida, desafiador, mas possível e absolutamente necessário.
Para tanto, antes de qualquer coisa é preciso reconhecer a legitimidade de posições contrárias. Dialogar está para além de ouvir. Pressupõe entender as necessidades e expectativas das diferentes partes.
Nesse sentido, quando o governo Lula retoma pautas que já se mostraram ineficazes mina a confiança do setor produtivo, ou seja, cria dúvidas, muitas dúvidas em quem toma decisões sobre investimentos. Sabe o que significa? Menor desenvolvimento econômico e, como resultado, menor desenvolvimento social.
Usar as mesmas ferramentas em conjunturas diferentes não deve e não pode ser confundido com coerência. Quem insiste no erro, erra duas vezes. E isso, de novo, não colabora em nada para a construção de confiança.
A situação fica ainda pior quando os interlocutores deixam que outros ocupem espaços sem legitimidade para tanto. Exemplo dessa situação é a primeira-dama Janja. Para além do cargo que ocupa no governo, ela tem sido protagonista em diversas situações, sem justificativa clara.
Um dos pilares fundamentais para que um governo tenha credibilidade é a transparência e a abertura ao diálogo.
Aqueles que se dedicam a construir e a manter a confiança colhem os frutos de um ambiente saudável, uma sociedade participativa e um setor produtivo dinâmico.
Todos ganham!