O envolvimento de juízes e advogados em crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção e falsificação de documentos representa uma grave ameaça à justiça e à integridade do sistema jurídico.
Pior que isso, causa um impacto negativo profundo na sociedade como um todo.
Do ponto de vista ético, representa uma grave violação dos princípios de integridade, imparcialidade e responsabilidade. Esses profissionais têm o dever de servir ao interesse público.
Portanto, quando colocam ganhos pessoais acima do bem comum, minam a confiança nas instituições e levam a um sentimento generalizado de desilusão. A percepção pública de que o sistema é corrupto e injusto se intensifica.
Ao se confirmar as suspeitas do Ministério Público do Espírito Santo sobre juízes e advogados de aplicar golpes contra pessoas falecidas que não tinham herdeiros, é o Estado de Direito que se enfraquece, pois a lei deixa de ser uma ferramenta de justiça e passa a ser um instrumento de poder nas mãos de corruptos.
Para mitigar esses impactos é crucial que as instituições assumam um compromisso com a transparência nas ações judiciais e processos disciplinadores.
A apuração das suspeitas deve seguir de maneira imparcial. Juízes e advogados que violam a lei devem ser tratados como qualquer cidadão comum.