A febre maculosa é uma doença que preocupa cada vez mais, principalmente depois que quatro mortes foram registradas em Campinas, interior de São Paulo. Aqui no Espírito Santo, 11 pessoas morreram, em 2022. Nove casos já foram registrados este ano, mas nenhuma morte ocorreu.
A febre maculosa é transmitida pela picada de um carrapato infectado. A fase mais crítica começa justamente agora, a partir de junho e, vai até novembro. Isso está relacionado ao ciclo de vida do carrapato, que nesse período ainda não atingiu a fase adulta e, por ter um tamanho menor, também dificulta identificar o animal preso à pele.
Importante que todos tenhamos consciência de que o combate à doença exige medidas individuais e coletivas.
É responsabilidade do indivíduo se informar sobre as áreas de maior incidência e tomar precauções, tais como: usar roupas adequadas, utilizar repelentes e examinar cuidadosamente o corpo após atividades ao ar livre.
Da mesma maneira é imprescindível que a pessoa procure atendimento médico imediato se surgirem sintomas, pois se não for tratada rapidamente, a febre maculosa pode levar a complicações graves.
Por outro lado, é essencial estabelecer um sistema de monitoramento eficiente para identificar surtos precocemente e implementar medidas de controle adequadas. Portanto, os esforços da vigilância epidemiológica são importantíssimos, bem como a colaboração entre profissionais de saúde, órgãos governamentais e comunidades locais.
O poder público deve investir em campanhas informativas e ações de sensibilização, que não devem limitar-se às zonas rurais ou florestais. É fundamental disseminar informações em escolas, meios de comunicação e comunidades urbanas, para que todos entendam os riscos e possam adotar os cuidados necessários.
Somente envolvendo todos os setores da sociedade e adotando ações conjuntas poderemos combater efetivamente a febre maculosa.