Abril fica Azul pela luta por Autonomia

Incluir. Essa é uma das questões que mais provocam debates na sociedade contemporânea, envolta em conceitos de normalidade e igualdade.

Quem não se enquadra sofre um processo de exclusão e passa a ser rotulado de “diferente”, de “não normal”.

É nesse campo que se encontra o autismo.

O mês de abril, dedicado à conscientização, é uma tentativa de romper com a postura dualista, ou seja, ou isso ou aquilo.
E, cada um de nós, pode colaborar para que o preconceito seja cada vez menor. Na verdade, temos obrigação de assim agir.

Talvez, o primeiro passo, seja tentar entender do que se trata.

O Transtorno do Espectro Autista é assim chamado justamente por que há uma variedade de sinais, de sintomas, e inclusive, de níveis.

Não se trata de uma doença, e portanto, não há cura.

O autismo é um distúrbio do neurodesenvolvimento, uma condição.

E entendido sob essa perspectiva enseja mudanças de posturas pessoais e institucionais, do poder público e do setor privado.

Não raro são os relatos de pais que se sentiram discriminados em determinadas ocasiões porque as pessoas não conseguiram identificar os sinais de autismo.

O fim do preconceito é um pilar importantíssimo na luta por autonomia, o que baliza de fato o desenvolvimento e a qualidade de vida da população com o Espectro Autista.

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