Mulher autoriza morte de estranho por engano em hospital
A mulher autorizou desligamento de aparelhos de um desconhecido após o hospital afirmar que o homem internado era seu irmão
A americana Shirell Powell foi chamada ao hospital para visitar o irmão. Vítima de overdose, o rapaz teve dano cerebral e não conseguia falar. O homem permaneceu no hospital Saint Barnabas, em Nova York, do dia 15 de julho de 2018 até o dia 29 do mesmo mês, quando os médicos disseram que ele tinha sofrido morte cerebral.
Com a notícia, Powell autorizou que os médicos desligassem os aparelhos. No entanto, a autópsia, feita no dia 16 de agosto, indicou que o corpo não era de Frederick Williams, irmão de Powell, e sim de Freddy Clarence Williams, um desconhecido com o nome parecido. "Estava entubado e estava um pouco inchado, mas se parecia muito com meu irmão. Ele não podia falar quando lhe levaram ao hospital. Simplesmente assumiram que se tratava do meu irmão", disse a mulher ao jornal New York Post.
Alguns parentes chegaram a duvidar que aquele fosse Frederick, mas decidiram cuidar do paciente por via das dúvidas. Uma das filhas de Williams chegou a ir no hospital e ficou assustada ao ver o irmão.
Por essa razão, Powell decidiu processar o hospital afirmando que ela e a família passaram por um período de luto desnecessário por conta do erro de identificação. Ela pede uma indenização por danos emocionais graves. "Eu matei alguém que sequer conhecia. Eu dei o consentimento", lamentou.
Após o ocorrido, a família descobriu que, na verdade, Williams estava em uma penitenciária municipal desde 1º de julho do 2018. Os irmãos se reencontraram durante a audiência de Williams. O homem afirmou à imprensa local que estava chateado com a atitude do hospital. A irmã que autorizou a morte por engano ainda tentou entrar em contato com a família do homem que morreu, mas teve seu pedido negado com base na lei de privacidade de Nova York.
Com informações do Portal R7!