Geral

Escola alvo de ataque em Aracruz reabre na próxima semana com programação cultural

As ações foram pensadas com o objetivo de acolher a comunidade escolar. A unidade foi alvo de ataques a tiros no final do ano passado


Foto: Divulgação / Sedu
Escola Primo Bitti foi alvo de ataques a tiros na manhã do dia 25 de novembro de 2022, que deixaram 4 pessoas mortas e 13 feridos

Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Primo Bitti, em Aracruz, vai reabrir uma semana antes do início do ano letivo com uma programação diferenciada para o retorno da comunidade escolar. Em 25 de novembro do ano passado, a unidade escolar foi alvo de ataque a tiros que terminou em quatro mortos e 13 pessoas feridas.

As ações ocorrerão entre os dias 23 e 26 de janeiro, na própria escola. Durante esses dias, toda a comunidade escolar está convidada a participar de atividades como: momentos de acolhimento, círculos de diálogo, apresentação de ginástica rítmica, dança meditativa, brincadeiras, jogos (xadrez, dama, uno, entre outros), futebol e muito mais.

Confira a programação AQUI

Já no dia 2 de fevereiro será dado início ao ano letivo, mas esse retorno será gradual, começando com rodas de acolhimento e atendimento individual aos que necessitarem e oficinas. 

Além disso, dois profissionais da Ação Psicossocial e Orientação Interativa Escolar (Apoie) ficarão permanentemente na unidade escolar. A Apoie é composta por assistentes sociais e psicólogos.

Relembre o caso

Duas escolas da cidade de Aracruz foram alvos de ataques a tiros na manhã do dia 25 de novembro de 2022. O atirador primeiro entrou na Escola da Rede Estadual Primo Bitti e, em seguida, foi para o Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC).

Os ataques foram realizados por um adolescente, de 16 anos, ex-aluno da Escola Primo Bitti. Segundo a polícia, ele confessou o crime e disse que planejou os ataques por dois anos.

Para cometer o crime, o adolescente usou uma pistola .40, que pertence a um tenente da Polícia Militar, pai do jovem, e um revólver calibre 38, arma particular do policial.

O adolescente não teve o nome divulgado por ser menor de idade. No momento do ataque, ele usava roupa camuflada, uma máscara de caveira e um bracelete com o símbolo nazista.

O ataque deixou 4 pessoas mortas e 13 feridas. Além de professores, alunos e familiares ficaram traumatizados. A prioridade, depois de quase dois meses após os ataques, é cuidar da saúde mental dos atingidos direta e indiretamente pela violência. 

Pontos moeda