Estádios brasileiros recebem certificação ecológica por sustentabilidade
Economia de água e energia, aliada ao uso de materiais recicláveis na obra, reduzem impacto ambiental das grandes construções
Em 2014, os estádios de futebol brasileiros ficaram em evidência por sediarem a Copa do Mundo. A infraestrutura gigante dos estádios também chamou atenção devido à sustentabilidade, captação das águas pluviais, redução do consumo de energia e água, manejo sustentável de itens que serão descartados e otimização de recursos hidráulicos são alguns dos pontos fortes que os estádios brasileiros do ponto de vista do desenvolvimento sustentável.
Espaços como o Castelão (CE), Mineirão (MG), Beira-Rio (RS), Neo Quimíca Arena (SP), Arena da Amazônia (AM), Arena do Grêmio (RS), Arena Fonte Nova (BA), Arena Pantanal (MT), Arena pernambuco (PE), Estádio Mané Garrincha (DF) e o Maracanã (RJ) receberam a certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) que é concedida pela Green Building Council.
O certificado é entregue de acordo com a pontuação da construção em oito categorias. São elas: processo integrado, localização e transporte, terrenos sustentáveis, eficiência hídrica, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade do ambiente interno, inovação e prioridade regional.
Além das funcionalidades ecológicas, as grandes construções contam com outras ferramentas para melhorar a sustentabilidade em suas estruturas: os materiais usados.
Um dos maiores exemplos de materiais usados em obras e que podem ser 100% reciclados é o alumínio. As peças feitas com ele podem ser reaproveitadas, mantendo ou não seu formato, e tem amplas funcionalidades. Elas são usadas nos acessórios, em discos, folhas, perfis, chapas, ligas, entre outros.
“Além da resistência e segurança, o alumínio oferece a vantagem de ser um material pouco agressivo para o meio ambiente, já que é 100% reciclável”, comenta Trajano Neto, gestor da divisão de laminados da franquia Mundo Serralheiro.