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"Gato" de energia é flagrado em distribuidora de bebidas de Pinheiros

O furto é considerado crime e o custo da energia usada irregularmente é repassado a todos os usuários da rede

Foto: Divulgação/EDP

Um furto de energia elétrica, o famoso "gato", foi descoberto durante uma inspeção realizada pela Polícia Civil e técnicos da EDP na manhã desta quarta-feira (26), em uma distribuidora de bebidas localizada no Centro de Pinheiros, no Norte do Espírito Santo.

No local, os peritos encontraram uma fraude no medidor, caracterizando furto, ou seja, foi constatado que parte da energia consumida não era paga.

O proprietário do local, que acompanhou a inspeção, foi levado para a Delegacia Regional de Pinheiros para prestar esclarecimentos.

Fazer "gato" é crime

O furto de energia é um crime previsto no Código Penal Brasileiro e pode gerar uma pena de 1 a 4 anos de reclusão ou multa.

Além do processo criminal, o proprietário do local arcará com a cobrança de toda energia não faturada durante o período da irregularidade e o custo administrativo, conforme a regra da Resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O furto de energia, além de ser uma prática perigosa, pode provocar sobrecarga na rede elétrica com prejuízo para a população que sofre com a falta do fornecimento em suas residências e ruas ou, por exemplo, com danos aos equipamentos elétricos e ainda devido à queda na qualidade da energia.

E, ao contrário do que muitos imaginam, o "gato" não traz perdas apenas para a concessionária. Os maiores lesados são os próprios consumidores.

Segundo a EDP, como a tarifa abrange também as perdas elétricas, o custo da energia usada irregularmente pelas pessoas que cometem esse crime é parcialmente repassado a todos os usuários da rede.

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