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Igreja Maranata tem quase 33 mil voluntários em todo o Brasil

Cerca de 300 membros doam seus serviços em cada um dos eventos em Maanains, entre pastores, diáconos e obreiros

Oficina Rede Vitoria

A Igreja Cristã Maranata (ICM) conta com uma poderosa força de trabalho que mobiliza um exército de quase 33 mil voluntários em todo o Brasil, entre pastores, diáconos e obreiros. 

Nos Maanains, o número de pessoas que doam seus serviços nos eventos quinzenais – que recebem 4 mil pessoas – é de 300 voluntários em cada templo. Todas as pessoas que atuam na igreja doam seus serviços.

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O trabalho na ICM é voluntário desde sua fundação, há 55 anos. O pastor e presidente da Igreja Cristã Maranata, Gedelti Gueiros, explica que o trabalho dos pastores, por exemplo, é um ministério que é um projeto de fé. 

“O ministério é maior do que a vida, porque queremos servir ao Senhor de alma. Se a pessoa recebe, ela é uma profissional, não está servindo por fé, não está lá por uma causa”.
Foto: Divulgação

Segundo Gedelti, isso é o que dá sentido ao fato de pastores, diáconos e obreiros também não serem remunerados, mas sim voluntários. 

“Eles não podem ser remunerados e haver outras pessoas trabalhando sem receber. Não dá para um membro da igreja fazer trabalho voluntário, e o pastor não. Imagine só: um membro limpa a igreja e não recebe nada, faz por amor à causa. E o pastor receberia para quê? Isso não faria nem bem à alma.”

Voluntário desde criança

Rodrigo Nunes Oss, da ICM Vila Velha I, atualmente é voluntário do Louvor no Maanaim. Sua história com o voluntariado começou cedo, desde sua infância. Aos 10 anos, ele ajudou a selar as telhas durante a construção de sua igreja. Aos 12, já atuava na parte da sonoplastia / sonorização e alguns anos mais tarde começou a tocar bateria. 

Há quase 20 anos, ele passou a ser voluntário no Maanaim, no Louvor, tocando bateria e, mais tarde, ajudando na secretaria desse trabalho, onde permanece.

Foto: Divulgação
Ministério de Louvor

De acordo com Rodrigo, hoje mais de 500 pessoas são cadastradas como voluntárias para atuar em eventos no Maanaim. São voluntários de várias cidades do Espírito Santo e até de outros estados. 

“É importante destacar que absolutamente todas as pessoas são voluntárias, apesar de muitos serem profissionais da música ou com formação nessa área. Nos seminários, contamos com um grupo de aproximadamente 60 voluntários, que atuam em dois templos. Há um revezamento para que todos atuem nos diversos seminários do ano”, explica.

Em eventos como o Seminário de Grupos de Louvor e Instrumentistas e o Trombetas e Festas, por exemplo, Rodrigo ressalta que o grupo chega a 300 pessoas, todas divididas por naipes: sopranos, contraltos, tenores, barítonos, baixos, sopros (saxofones, fagote, clarineta, flauta, trompete, trombone, entre outros), cordas (violino, viola e violoncelo) e a base (piano, órgão, violão, contrabaixo, acordeom, bateria, percussão).

Foto: Divulgação
Ministério de Louvor

Os voluntários do Louvor não passam por uma formação técnica voltada exclusivamente para a atuação no Maanaim, porém muitos, por vontade e recursos próprios, se capacitam nesse quesito com aulas e cursos. A principal formação, entretanto, se dá nas próprias Igrejas, onde todos podem aprender.

“O voluntariado surgiu na minha vida antes mesmo de eu ter escolhido uma profissão, sendo uma experiência maravilhosa. Nunca foi pesado, mas traz sempre uma grande alegria. O voluntariado é uma oportunidade que Deus me deu de poder retribuir, em uma pequena parte, tudo o que Ele fez e faz por mim. Certamente, o serviço voluntário nos aproxima de Deus, pois trabalhamos segundo a vontade dele, tendo toda a Sua orientação no que fazemos”, considera Rodrigo.

Bombeiros civis voluntários

Nos Maanains, toda a equipe da Brigada de Incêndio é composta por pessoas voluntárias. Cada Maanaim e anfiteatro do Brasil possui brigadistas voluntários, sempre de acordo com o tamanho e a quantidade de público. 

A Brigada de Incêndio do Maanaim de Domingos Martins, por exemplo, é suprida com os voluntários de todos esses locais. Atualmente, estão cadastrados para a função mais de 100 pessoas, sendo que 25 são necessárias em eventos mais tradicionais e 45 em eventos como o Seminário Unidos em Família.

O 2º tenente do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo e pastor responsável pela Brigada de Incêndio do Maanaim, Elias Teodoro Beltrame, explica que esses voluntários são responsáveis pelo trabalho de prevenção de incêndios, captura de animais silvestres em locais de habitação humana, poda de arvores em risco, atividade em altura e outros.

Foto: Divulgação
Voluntários da Brigada de Incêndio

Os treinamentos para a realização dessas atividades são dados em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do 4º Batalhão em Marechal Floriano, além de profissionais instrutores de combate a incêndio e primeiros socorros – todos estes também de forma voluntária e sem custos.

Para o serviço voluntário, é necessário ter no mínimo 18 anos, estar em condições físicas e com boa saúde e ser indicado ou autorizado pelo pastor da ICM que frequenta. O início do trabalho voluntário sempre é no Maanaim ou anfiteatro mais próximo da ICM que a pessoa frequenta.

“A cada evento, fazemos o convite para os voluntários em um grupo de conversas no WathsApp e aqueles que estão disponíveis entram no link de convite. Nenhum evento até hoje ficou sem o efetivo necessário para as atividades. Como o trabalho voluntário é uma forma de gratidão a Deus pelos benefícios que temos por sermos parte de um povo que foi escolhido por Ele, sempre terá voluntários”, enfatiza.

Elias é voluntário desde a adolescência e depois que entrou no Corpo de Bombeiros ajudou a montar a Equipe de Bombeiros, como era chamada a Brigada de Incêndio. 

“São mais de 30 anos servindo a Deus de forma voluntária nesse serviço, trazendo segurança para os participantes dos eventos. Ao longo de todos estes anos, vimos a evolução tecnológicas da ICM, e a equipe da Brigada de Incêndio acompanhou isso. Houve investimentos em sistemas modernos de combate a incêndio e também a aquisição de um caminhão de bombeiros para estar de prontidão nos eventos”, conta.

Voluntariado como corpo da igreja

O pastor Marcelo Villela, da ICM de Jardim Camburi 2, em Vitória, começou sua trajetória como voluntário em 1987, em áreas como hospedagem e limpeza, equipe de cuidados com a água e a manutenção hidráulica do Maanaim. 

Já como pastor, em 1995, participou da criação da Comissão de Padronização do Maanaim do Espírito Santo (Copames), que padronizou as equipes de voluntários, realizando treinamentos como relações interpessoais, combate a incêndios, primeiros socorros, liderança e ambientação.

As atividades dentro do Maanaim são diversas, como recepção dos seminaristas, limpeza, atendimento ao público, atendimento emergencial na unidade médica, preparo da alimentação na cozinha e distribuição da alimentação pela copa, socorristas, atendimento na Brigada de Incêndio do Maanaim, nas cantinas, na portaria, atuação em grupo de louvor e instrumentistas, coleta seletiva e outras atividades afins.

Foto: Divulgação
Voluntárias na cozinha do Maanaim
“Os voluntários são os que estão em plena atividade em suas igrejas, integrados ao corpo, pois a igreja tipifica o corpo de Jesus Cristo. Ser voluntário na ICM é um grande privilégio, pois como Deus tem nos dado de tudo, muito além do que merecemos, estamos dando um pouco daquilo que Ele merece através da nossa dedicação nas atividades voluntárias. O que nos motiva é a fé, ou seja, uma expressão de fé, pois é uma forma de colocar aos pés do Senhor a nossa retribuição pelas bênçãos que Ele tem nos concedido e ainda nos fará”, salienta o pastor.

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“A Igreja é um organismo vivo, em movimento, que não para, pois todos os membros têm a sua função e o seu lugar de atuação, como um corpo dinâmico, atuando juntos para que todas as coisas que fizermos seja para a glória de Deus, e não para a glória do homem”, disse o pastor Marcelo.