Creche onde mulheres foram flagradas agredindo bebê não possui alvará
Segundo a Prefeitura de Vitória, fiscais irão ao local nesta quarta para verificar a atividade exercida e intimar o proprietário do imóvel a regularizar a situação
O local onde a cuidadora de crianças Francisca Alves da Cunha Ramos, de 66 anos, e a ajudante Giliana Aguiar Ribeiro, de 29, foram flagradas agredindo um bebê de apenas cinco meses não possui alvará de localização e funcionamento como creche. A informação é da Prefeitura de Vitória, que disse ainda que enviará fiscais ao local, nesta quarta-feira (22), para verificar a atividade exercida e intimar o proprietário do imóvel a regularizar a situação.
A PMV ressaltou também que, para funcionar, essas instituições precisam respeitar o estabelecido na resolução COMEV Nº06/99, que fixa normas para a Educação Infantil no sistema municipal de ensino de Vitória. A fiscalização é realizada nos estabelecimentos regularizados ou em processo de regularização.
Francisca e Giliana responderão em liberdade pelo crime de maus tratos. Elas prestaram depoimento na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), onde, segundo a Polícia Civil, confessaram as agressões.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, ambas assinaram termo circunstanciado por maus tratos. O inquérito já foi remetido à Justiça.
As agressões cometidas pela cuidadora e pela ajudante foram registradas em um vídeo, feito do telhado da casa onde funcionava a creche. As imagens mostram que a criança chorava muito, o que teria irritado Francisca, que atingiu a cabeça da bebê com um celular. O vídeo também mostra Giliana cobrindo o rosto do bebê com uma fralda, na tentativa de abafar o choro.