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Homem que amarrou e arrastou cachorro em carro no Norte do ES é condenado a 3 anos de prisão

O crime aconteceu em outubro de 2020 e toda ação foi flagrada por imagens de câmeras de segurança da região; o acusado disse, na época do crime, que o cachorro parecia estar morrendo e, por isso, pensou em sacrificá-lo

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) condenou Manoel Batista dos Santos Júnior, de 32 anos, a prisão de três anos e três meses. Ele é acusado de amarrar um cachorro na parte de trás do carro, com uma corda, e arrastar o animal até a morte pelas ruas da cidade de Jaguaré, Norte do estado.

O crime aconteceu em 12 de outubro de 2020 e toda ação foi flagrada por imagens de câmeras de segurança da região. O acusado disse, na época do crime, que o cachorro parecia estar morrendo e, por isso, pensou em sacrificá-lo.

O juiz responsável pelo caso, Fernando Antônio Lira Rangel condenou ainda que o réu pague 47 dias de multa, que de acordo com o Código Penal é o valor unitário a ser pago pelo réu a cada dia de multa determinado pelos magistrados.

A Secretaria de Justiça (Sejus) informou que o nome Manoel Batista dos Santos Júnior não consta ainda no sistema. 

Entenda o caso

Câmeras de segurança de um condomínio, que fica no Centro de Jaguaré, norte do estado, flagraram o momento em que Manoel Batista dos Santos Júnior amarrou o cachorro na traseira de um carro e saiu arrastando o animal pela rua.

Nas imagens das câmeras, é possível ver quando o veículo passa, em alta velocidade, puxando o cachorro. O animal, ainda com vida, tenta correr acompanhando o veículo.

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Em outro vídeo, registrado cerca de 34 minutos depois, o carro estava em frente a um outro prédio e o animal apareceu caído no chão, sem vida. O motorista desceu do veículo e, usando o que parecia ser uma faca, cortou a corda que prendia o cachorro ao carro, entrou no veículo e fugiu.

Segundo a Polícia Militar, uma ONG de proteção aos animais registrou um boletim na terça-feira (13/12). O suposto agressor foi identificado e localizado por um homem, que o levou até um batalhão da PM.

Em depoimento, ele explicou o motivo que o levou a cometer tal ato. De acordo com o chefe da 18ª Delegacia Regional de São Mateus, delegado Leonardo Malacarne, Manoel alegou que sua intenção era sacrificar o animal, já que, aparentava estar doente e com fome.

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