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Sujeira acumulada em sofás pode desencadear alergias de pele

Cerca de 30% a 40% da população mundial tem algum tipo de alergia; especialista da Dr. Lava Tudo explica como a limpeza periódica dos estofados pode ser um fator preventivo

Foto: Divulgação/DINO

Áreas mais grossas, coceira, descamação, lesões avermelhadas, vesículas e bolhas. Esses são apenas alguns dos sinais de algum tipo de alergia na pele, segundo informação publicada pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).

Um problema cada vez mais comum: um estudo publicado no livro “Alérgicos: Como nosso sistema imunológico reage a um mundo em transformação”, de Theresa MacPhail, professora do Stevens Institute of Technology, nos Estados Unidos, aponta que cerca de 30% a 40% da população de todo o mundo sofre com algum tipo de alergia. 

No dia 8 de julho, Dia Mundial da Alergia, o Ministério da Saúde alertou para os principais sintomas e prevenção da doença que altera o sistema de defesa do organismo. O órgão destacou que as alergias acontecem quando os anticorpos reagem sinalizando o contato de substâncias que são inofensivas, mas que o sistema imunológico confunde com um agente perigoso. Diante da exposição ao alérgeno, o organismo libera uma reação química que causa os sintomas.

Pedro Sampaio, técnico em limpeza da Dr. Lava Tudo - empresa especializada em higienização e impermeabilização de estofados -, destaca que, quando se trata de alergia de pele, o “inimigo” pode ser, justamente, um dos pontos que mais reúne a família e amigos: o sofá de casa. Isso porque a sujeira acumulada nos estofados pode desencadear diversas alergias de pele.

“Um sofá que nunca foi limpo profissionalmente pode ter mais ácaros do que um banheiro. A sujeira acumulada em sofás, muitas vezes, são invisíveis a olho nu e, por isso, podem desencadear alergias de pele, principalmente para quem já tem predisposição”, afirma.

Segundo Sampaio, os principais “culpados” pela alergia de pele são:

  • Ácaros da poeira: minúsculos aracnídeos que se alojam em ambientes quentes e úmidos como sofás. Eles se alimentam de descamação da pele humana e liberam proteínas que causam coceira, vermelhidão, irritação e até eczemas nos alérgicos.
  • Fungos e mofo: ambientes úmidos e com pouca ventilação favorecem a proliferação desses fungos, que também podem desencadear alergias e irritações na pele.
  • Poeira: ela carrega consigo diversos alérgenos como pólen, pelos de animais e ácaros mortos, piorando ainda mais a situação para quem já tem alergias.
  • Resíduos alimentares: migalhas, restos de pele e outros detritos que caem no sofá servem de banquete para ácaros e outros microrganismos, além de atrair insetos indesejáveis.

Alguns exemplos de substâncias que podem causar alergia são ácaros da poeira doméstica, pólens, proteínas de alguns alimentos, entre outros. Existe uma predisposição genética pela qual os pais alérgicos, com frequência, têm filhos também alérgicos.

Limpeza periódica de estofados pode evitar crises alérgicas

Para Sampaio, a limpeza periódica do sofá é fundamental para prevenir alergias de pele e manter um ambiente mais saudável. “Passar um pano úmido regularmente é importante, mas não remove todos os ácaros e bactérias que causam a alergia”, ressalta.

Na visão do especialista, é importante realizar:

  1. a) Aspiração: utilizar um aspirador de pó com filtro HEPA para remover poeira, ácaros e outros alérgenos. Aspirar todo o sofá, incluindo encostos, assentos, cantos e frestas.
  2. b) Lavagem profissional: investir em uma limpeza de sofá profissional a domicílio a cada seis meses. Esse tipo de higienização é profunda e vai livrar todo o estofado dos acúmulos de ácaros e poeiras.
  3. c) Secagem: deixar o sofá secar completamente ao ar livre ou utilizar um secador de cabelo na temperatura fria. A umidade pode favorecer o crescimento de fungos e mofo.

Quais são os processos de limpeza mais efetivos?

Segundo o técnico em limpeza da Dr. Lava Tudo, com alguns cuidados a mais é possível deixar o sofá “blindado” contra as alergias: “A limpeza a seco, na realidade, é uma lavagem semisseca, e é recomendada para ampliar a proteção do estofado. Ela é chamada assim por utilizar apenas 10% da água de uma lavagem tradicional”.

Após a limpeza com a solução de água e um detergente especial, prossegue Sampaio, uma máquina extratora faz a sucção de toda a sujeira. Por fim, a secagem do objeto acontece de maneira muito mais rápida, permitindo que o proprietário possa voltar a utilizar o estofado ainda no mesmo dia.

O especialista chama a atenção para a importância de contratar uma empresa especializada e que trabalhe com equipamentos de alta tecnologia e produtos de limpeza de qualidade.

“Verifique se os produtos de limpeza que serão utilizados são aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, orienta. “Veja também se os produtos são atóxicos, o que significa que não vão fazer mal para as pessoas ou animais de estimação e não irão contaminar plantas que estiverem próximas ao local do serviço”, recomenda.

De acordo com Sampaio, também é fundamental usar apenas produtos bactericidas, antifúngicos e antiácaros, garantindo que esses microrganismos fiquem longe da casa, sem risco de causar doenças e alergias. “Por fim, certifique-se de usar apenas produtos biodegradáveis, ou seja, que são ecológicos por não poluírem o meio ambiente”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://drlavatudo.com/

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