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Jovens com Síndrome de Down aprendem segurança no mar em Vitória

A aula prática do Salvamar para a Patrulha T21 aconteceu na Curva da Jurema. O projeto também conta com o apoio da Guarda Municipal

Redação Folha Vitória

Foto: Foto Divulgação

A patrulha T21 reuniu um projeto com jovens e adultos com Síndrome de Down, participou de uma aula prática sobre segurança no mar na Curva da Jurema, em Vitória. A atividade ocorreu na sexta-feira (13).

Marina Dávila, uma das participantes, é uma nadadora experiente que treina três vezes por semana e já conquistou medalhas em competições. 

Empolgada com a aula, Marina e outros 24 assistidos da Vitória Down aprenderam sobre como agir em ambientes aquáticos, evitar situações de risco e reagir em casos de emergência, como um afogamento. A teoria foi colocada em prática durante a aula na praia.

“Primeiro, orientamos a turma sobre como agir em ambientes aquáticos, como evitar situações de risco e, principalmente, como reagir em casos de emergência, como um afogamento. Também conversamos sobre objetos infláveis, como reconhecer quando uma pessoa está afogando e, claro, como evitar se afogar. Já hoje, a aula foi na praia, onde colocamos em prática tudo que foi apresentado na teoria”, pontua Ednardo Dalmácio, coordenador do Salvamar Vitória. 

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Ednardo Dalmácio, coordenador do Salvamar Vitória, destacou a importância de propagar informações sobre segurança aquática para prevenir afogamentos. No Brasil, 16 pessoas morrem afogadas diariamente. A aula incluiu instruções sobre reanimação cardiopulmonar e técnicas de remoção de uma pessoa da água.

A Patrulha T21 é uma parceria entre a Guarda Civil Municipal de Vitória e a Vitória Down, idealizada pelo empresário Marcel Carone. 

O projeto promoveu nove encontros com foco em segurança ostensiva, viária e aquática, com o objetivo de criar um ambiente de aprendizado inclusivo e aumentar a autonomia dos participantes.

Renata Zanotelli, gerente de Formação e Apoio Psicossocial (Gfap) da Guarda de Vitória, ressaltou que a colaboração entre os assistidos, os guardas e os guarda-vidas fortalece a comunidade e contribui para a criação de uma cultura de segurança mais ampla.

“Envolver diferentes grupos em ações de segurança individual e coletiva fortalece a comunidade e contribui para a criação de uma cultura de segurança mais abrangente, além de dar maior autonomia aos assistidos”, observa.