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Mais de 700 mulheres debatem transição energética e sustentabilidade

Líderes e especialistas femininas do setor de energia de todo o Brasil se reuniram, em São Paulo, na 3ª edição do Congresso Brasileiro Mulheres da Energia. O evento ocorreu no dia 26 de agosto, data também marcada pela aprovação da PNTE

Foto: Divulgação/DINO

Um dia inteiro de apresentações e debates sobre transição energética, sustentabilidade e o papel das mulheres no setor de energia marcou o III Congresso Brasileiro Mulheres da Energia, que atraiu mais de 700 participantes no Hotel Renaissance, em São Paulo. Simultaneamente, em Brasília, foi aprovada a Política Nacional de Transição Energética (PNTE) pelo CNPE. Realizado na semana passada, o congresso promoveu palestras, painéis, talk shows e várias oportunidades de networking, como ponto de encontro para troca de conhecimentos e inovação no setor energético brasileiro.

Na palestra de abertura, Solange Ribeiro, vice-presidente da Neoenergia e vice-chair do UN Global Compact, discutiu a transição energética no Brasil, destacando o potencial para empregos verdes de alta qualidade e a importância de qualificar mulheres para essas posições. "Depois de aumentar a participação feminina, o próximo passo é diversificar em outros campos, como diversidade de raça e pensamento nos ambientes, o é muito bom para as empresas", defendeu.

Sob o tema “Sustentabilidade - O Coração da Transição Energética” o painel de abertura do evento apresentou um time de especialistas da área, formado por Alessandra Torres (ABRAPCH), Luciana Nabarrete (Engie Brasil), Talyta Viana (Assuntos Regulatórios), Camilla Fernandes (ABRAGE), e Zilda Costa (UCB Power e ABGD), seguido da palestra especial de Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil, que destacou como as tecnologias emergentes podem promover práticas sustentáveis e a importância de mais mulheres em cargos de liderança. "Apesar dos avanços, ainda estamos longe de um equilíbrio entre homens e mulheres em setores especializados como energia e TI”, observou.

Clarice Romariz, diretora-presidente da ENGIE Soluções de Operação e Manutenção, também marcou presença na abertura do evento, falando sobre o papel do setor energético na construção de um futuro sustentável. “É valioso que possamos discutir essas questões de equidade enquanto abordamos temas técnicos tão importantes para o mercado”, destacou.

Mulheres em destaque e conteúdos cruciais para o setor

A 3ª edição do Congresso Mulheres da Energia contou com mais de 50 palestrantes femininas e atraiu um público diversificado. Dividido em dois palcos simultâneos - Auditório “Energia Renovável” e Auditório “Mercado Livre” -, o evento reuniu líderes do setor energético nacional para discutir inovação, desafios e diversidade.

Karina Souza, do Ministério de Minas e Energia, destacou a importância de uma transição energética justa e inclusiva, especialmente para comunidades sem acesso à energia. Assim como Zilda Costa, também representando a UNICOBA, reforçou que o combate à pobreza energética é crucial para garantir direitos básicos, como saneamento e educação.

Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, também marcou presença no evento. Ela falou sobre o papel do banco no financiamento de projetos de energia limpa. “Financiamos 65% de toda a expansão energética renovável. Cerca de 80 gigawatts foram instalados com participação do BNDES”, disse.

Roberta Nanini e Cicéli Martins, da CEMIG-MG exploraram as iniciativas da empresa para promover o uso de energias renováveis, especialmente no setor agrícola. Roberta Antoniazzi, da Elétron Energy, enfatizou o papel das parcerias na transição energética para promover o uso de energia renovável. Natália Resende, da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo, falou sobre o potencial do biometano no estado, enquanto Daniele Tassi, da Itaipu Binacional, compartilhou as práticas sustentáveis implementadas no setor de compras da instituição há 10 anos, sem prejuízo à competitividade entre seus fornecedores.

Destaque para várias outras palestrantes do evento, que contribuíram para um dia de muito conhecimento, como: Maria Helena Guarezi, Secretária Executiva do Ministério das Mulheres; Paula Misan, cofundadora da Electy; Christiane Delart, diretora de Distribuição de Gás da Naturgy Brasil; Bruna Monteiro, especialista de Projetos da Brametal; Desirée Brandt, sócia-executiva da Nottus; Marisa Barros, subsecretária de Energia e Mineração do Estado de São Paulo; Elisangela Mancini, gerente Regional de Desenvolvimento de Negócios do Sicredi; Gisele Queiroz, diretora de Desenvolvimento de Negócios da Inter Risk; e Roberta Godoi, vice-presidente de Soluções Energéticas do Grupo Energisa e líder da (re)energisa.

Um dos momentos aguardados no evento foi o talk show “Mulheres da Energia”, conduzido por Lúcia Abadia,  presidente do Grupo Abadia e CEO da Yes Produções, organizadora do evento, ao lado de Priscila Carazatto, CEO da EGS e Marina Meyer Falcão, head of legal na EGS e diretora jurídica no INEL, com participação especial do prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis, conhecido por sua gestão inovadora e sustentável, trazendo cases de sucesso  do município, destacando a transformação de Jaguariúna como cidade-modelo.

O evento contou com o apoio de diversas instituições e entidades importantes, incluindo o Governo Federal, o Governo de São Paulo, a ABEEólica, a ABiogás, a Atlas Renewable Energy, a ABRAPCH, a ABGD, a Inova Green, a ACSC, a Além da Energia e o Energy Channel. O patrocínio foi oferecido por empresas e organizações renomadas, como ENGIE Energia, Itaipu Binacional, Instituto Nacional de Energia Limpa, Naturgy, CEMIG-MG, ESG Energy Global Solution, Clima Tempo, Oba Hortifruti, Electy, RZK Energia, Nottus, Thymos, Eletron Energy, Origo Energia, Sicredi, Evoltz, PowerRev, Regis Pontes Advogados, Canal Solar, Inter Na Amwina Company, GHM Marketing e ESG, GA Ambiental, Inovar Eletros e Instituto Zares. Mais informações em www.mulheresdaenergia.com.br.

 

 

 

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