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Panela velha faz comida boa? Veja as melhores opções para usar no dia a dia

As panelas são itens essenciais na cozinha, mas quando elas envelhecem, trazem riscos à saúde e podem dificultar o processo de uma alimentação saudável

Leiri Santana

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/Freepik

Panela velha ainda faz comida boa? Nutricionista explica benefícios de cozinhar em uma panela de cerâmica e não em panelas antigas. Prestar atenção nos alimentos colocados na mesa não é o suficiente para uma boa nutrição, é necessário considerar em qual recipiente eles foram preparados. Isso porque algumas panelas podem afetar o valor nutricional da comida e a saúde dos consumidores.

As panelas são itens essenciais na cozinha, mas quando elas envelhecem, podem trazer riscos à saúde. Com o tempo, o uso constante pode causar desgastes, rachaduras e a liberação de substâncias prejudiciais.

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Especialistas alertam que utensílios de metal, por exemplo, podem liberar substâncias que contaminam os alimentos, o que pode resultar em problemas de saúde como anemia, intoxicação, distúrbios e até mesmo substâncias cancerígenas.

Para a nutricionista Thays Pomini, panelas de vidro, barro, porcelana, pedra-sabão e aço cirúrgico são as opções que apresentam menos riscos à saúde, desde que utilizadas adequadamente. As panelas de cerâmicas ainda são as melhores opções.

A especialista também recomendou esses modelos para quem segue dietas e buscam por comidas equilibradas: “A facilidade na limpeza estimula a preparação regular de refeições caseiras, o que contribui para uma alimentação mais saudável e nutritiva”, afirma.

PRINCIPAIS PROBLEMAS DE USAR PANELAS VELHAS

1. Desgaste do revestimento antiaderrapante

Panelas com revestimento antiaderente, como as de Teflon, são práticas, mas com o uso prolongado, o revestimento pode começar a descascar. Pequenos pedaços podem se soltar e acabar na comida. Além disso, quando o revestimento está danificado, ele pode liberar compostos tóxicos, como o ácido perfluorooctanoico (PFOA), que pode estar associado a riscos de câncer e outras doenças.

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2. Oxidação e liberação de metais pesados

Panelas feitas de alumínio, ferro ou cobre podem oxidar ao longo do tempo. A oxidação do alumínio, por exemplo, pode liberar partículas de metal na comida, e a ingestão excessiva de alumínio tem sido relacionada a doenças neurológicas, como o Alzheimer. O mesmo se aplica ao cobre e ferro, que podem liberar substâncias prejudiciais em alimentos ácidos.

3. Acúmulo de bactérias

Com o tempo, rachaduras, arranhões e fissuras nas panelas podem se tornar locais ideais para o acúmulo de resíduos de alimentos e proliferação de bactérias. Isso aumenta o risco de contaminação dos alimentos, mesmo com a limpeza regular.

MELHORES OPÇÕES DE PANELA PARA COMPRAR

Ao substituir panelas antigas, é importante escolher materiais mais seguros e duráveis. 

1. Panelas de aço inox

As panelas de aço inoxidável são duráveis, não reagem com alimentos ácidos e são fáceis de limpar. Além disso, não liberam substâncias tóxicas, tornando-se uma das opções mais seguras. São resistentes à corrosão e têm boa distribuição de calor, o que ajuda no cozimento uniforme dos alimentos.

2. Panelas de ferro fundido

As panelas de ferro fundido são altamente duráveis e têm a vantagem de liberar pequenas quantidades de ferro nos alimentos, o que pode ser benéfico para quem tem deficiência desse mineral. No entanto, é importante manter o cuidado adequado para evitar ferrugem.

3. Panelas de cerâmica

As panelas de cerâmica são livres de metais pesados e substâncias tóxicas. Elas têm uma boa retenção de calor e são fáceis de limpar. No entanto, é preciso ter cuidado para não arranhar o revestimento.

4. Panelas de vidro

Panelas de vidro são uma excelente opção para quem deseja um material não reativo e livre de toxinas. Elas são ideais para o preparo de alimentos no forno e no micro-ondas. No entanto, não são indicadas para o uso em fogões a gás, pois o vidro pode quebrar com o calor direto.

5. Panelas de titânio

As panelas de titânio são leves, extremamente duráveis e seguras. Elas são conhecidas por sua resistência a riscos e à corrosão, além de serem não reativas e antiaderentes, sem o uso de químicos nocivos.

Panelas velhas podem representar riscos à saúde devido ao desgaste dos materiais e à possibilidade de liberação de substâncias tóxicas. Substituir panelas desgastadas por opções mais seguras, como as de aço inox, ferro fundido, cerâmica, vidro ou titânio, é uma decisão importante para manter a segurança alimentar e a saúde da sua família.

AXILAS E PESCOÇO ESCURECIDOS PODEM RETARDAR O SEU EMAGRECIMENTO E TE CAUSAR DIABETES

Foto: Divulgação

O escurecimento da pele em regiões como as axilas e o pescoço é uma condição que pode indicar problemas de saúde subjacentes.

Isso incluindo resistência à insulina, que está diretamente relacionada ao ganho de peso e ao desenvolvimento de diabetes tipo 2.

O QUE SÃO AS AXILAS E PESCOÇO ESCURECIDO?

O escurecimento da pele nas axilas e no pescoço é frequentemente resultado de uma condição chamada acantose nigricans.

Essa condição se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras, espessas e aveludadas na pele, que geralmente aparecem em áreas de dobras, como as axilas, pescoço, virilha e atrás dos joelhos.

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O QUE CAUSA O ESCURECIMENTO DA PELE?

A acantose nigricans pode ser causada por vários fatores, sendo a resistência à insulina um dos mais comuns. Outros fatores incluem:

- Obesidade: o excesso de peso aumenta o risco de resistência à insulina, que pode levar ao desenvolvimento de manchas escuras na pele.

- Genética: a predisposição genética pode desempenhar um papel na ocorrência dessa condição.

- Distúrbios hormonais: desequilíbrios hormonais, como aqueles associados à síndrome dos ovários policísticos (SOP), podem causar acantose nigricans.

- Uso de medicamentos: certos medicamentos, como anticoncepcionais orais e corticosteroides, podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição.

RESISTÊNCIA À INSULINA

A resistência à insulina ocorre quando as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, um hormônio responsável por regular os níveis de açúcar no sangue.

Quando isso acontece, o pâncreas produz mais insulina para compensar, o que pode levar ao aumento dos níveis de insulina no sangue.

Níveis elevados de insulina podem estimular a produção de melanina, o pigmento responsável pela coloração da pele, resultando no escurecimento de áreas específicas do corpo.

Além disso, a resistência à insulina está fortemente associada ao ganho de peso e à obesidade, criando um ciclo vicioso onde o aumento de peso agrava a resistência à insulina e vice-versa.

O IMPACTO DO EMAGRECIMENTO NA SAÚDE

O escurecimento da pele não é apenas uma questão estética; é um sinal de que algo pode estar errado com sua saúde metabólica.

A resistência à insulina dificulta o processo de emagrecimento, pois o corpo tem dificuldade em utilizar a glicose de maneira eficiente, levando ao armazenamento de gordura.

Além disso, a resistência à insulina é um precursor do diabetes tipo 2. Se não for tratada, pode evoluir para essa condição crônica, aumentando o risco de complicações graves, como doenças cardiovasculares, problemas renais e neuropatia.

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COMO PREVENIR E TRATAR AS REGIÕES ESCURECIDAS?

A prevenção e o tratamento da acantose nigricans envolvem abordar a causa subjacente, que frequentemente é a resistência à insulina. Aqui estão algumas estratégias eficazes:

1. Adote uma dieta saudável:

- Reduza a ingestão de açúcares e carboidratos refinados.

- Aumente o consumo de fibras, proteínas magras e gorduras saudáveis.

- Inclua alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e vegetais, para melhorar a saúde da pele.

2. Exercício regular:

- Pratique atividades físicas regularmente para melhorar a sensibilidade à insulina e promover a perda de peso.

- Inclua exercícios aeróbicos e de resistência para obter melhores resultados.

3. Perda de peso:

- A perda de peso é crucial para reduzir a resistência à insulina e melhorar a aparência da pele.

- Trabalhe com um profissional de saúde para desenvolver um plano de perda de peso adequado e sustentável.

4. Consulte um médico:

- Se você suspeitar que tem resistência à insulina ou diabetes, consulte um médico para exames e diagnóstico adequado.

- O tratamento pode incluir medicamentos para controlar os níveis de insulina e açúcar no sangue.

5. Cuidados com a pele:

- Utilize produtos de cuidado da pele que contenham ingredientes clareadores, como ácido glicólico, ácido láctico e vitamina C.

- Evite irritar as áreas afetadas com depilação ou fricção excessiva.

OS HORMÔNIOS NO GANHO DE PESO

Os hormônios desempenham um papel vital na regulação do peso corporal e na saúde da pele.

A insulina, em particular, é um hormônio anabólico que influencia o armazenamento de gordura no corpo.

Quando há resistência à insulina, o corpo produz mais insulina para tentar reduzir os níveis de glicose no sangue, o que pode levar ao ganho de peso.

Além disso, outros hormônios, como a leptina e o cortisol, também influenciam o metabolismo e o armazenamento de gordura.

A leptina é um hormônio que regula o apetite e o gasto energético, enquanto o cortisol, conhecido como hormônio do estresse, pode levar ao acúmulo de gordura abdominal quando em níveis elevados.

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RELAÇÃO DAS MANCHAS E O METABOLISMO

O aparecimento de manchas escurecidas nas axilas e no pescoço é um indicador visual de que algo não está bem no metabolismo do corpo. Essas manchas são frequentemente associadas à obesidade e à resistência à insulina, que são condições inter-relacionadas.

A resistência à insulina pode levar ao ganho de peso porque o corpo começa a armazenar mais gordura em vez de queimá-la para obter energia. Isso cria um ciclo prejudicial onde o ganho de peso aumenta a resistência à insulina, e a resistência à insulina promove ainda mais o ganho de peso.

Para aqueles que lutam com essa condição, é crucial buscar orientação médica e implementar mudanças no estilo de vida que promovam a sensibilidade à insulina e a perda de peso.