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Anvisa barra marca de biscoito e divulga lista com qual foi proibido; veja caso

A fábrica de biscoitos em questão enfrentou sério problema com a Vigilância Sanitária; entenda caso, o que aconteceu e qual é o estado hoje

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação/TV Foco

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditando uma fábrica por problemas de higiene tem repercussões significativas tanto na indústria de alimentos quanto na saúde pública.

Afinal, assegurar a segurança e a qualidade dos produtos fabricados é fundamental para preservar o bem-estar dos consumidores.

Quando uma fábrica que concorre com a conceituada marca Bauducco enfrenta a interdição devido a questões de higiene, isso gera preocupações sérias a respeito dos padrões de produção e dos potenciais riscos à saúde.

INTERDITADA

Em 2013, uma famosa fábrica de biscoitos localizada em Viana, na região Metropolitana de Vitória, no Espírito Santo, enfrentou uma situação grave quando foi interditada pela Vigilância Sanitária Estadual.

A interdição ocorreu após uma denúncia e durante uma inspeção que identificou problemas de higiene nas instalações da fábrica.

De acordo com informações do TV Foco, a chefe da Vigilância Sanitária Estadual da época, Marizete Oliveira, constatou que os biscoitos fabricados sob pelas respectivas marcas (foram duas no total, de um mesmo grupo alimentício) não estavam em condições adequadas para o consumo humano por falta de higiene durante o processo de produção.

As autoridades estaduais tomaram medidas imediatas para reduzir os riscos para a saúde pública e, ao mesmo tempo, coordenaram com as vigilâncias sanitárias municipais a retirada de todos os pacotes de biscoitos fabricados até 14 de agosto, tanto em pontos de venda no atacado quanto no varejo.

Além disso, a empresa responsável recebeu orientações para recolher todo o estoque que se enquadrasse nesses critérios e inutilizá-lo.

SITUAÇÃO HOJE

Após o polêmico episódio de proibição relacionado à questão de higiene, a empresa que, hoje, é das mais conceituadas do setor ao nível nacional, reforçou seus esforços na garantia da qualidade dos produtos.

SORVETE PROIBIDO

Uma famosa marca de sorvetes, que é uma concorrente da gigante Nestlé e amplamente reconhecida e apreciada por muitos, teve seus produtos retirados das prateleiras dos mercados e sua venda foi completamente proibida.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alegou que os produtos eram inadequados para o consumo e poderiam causar infecções em pessoas.

Assim sendo, Anvisa emitiu a RESOLUÇÃO-RE N.° 2.469 em 6 de julho de 2023, determinando a suspensão da distribuição, comercialização e utilização do lote 18/04/2023 (com validade até 18/10/2023) do picolé sabor chiclete, da marca D’Cremosinho, fabricado pela empresa MD Indústria e Comércio de Sorvetes LTDA.

De acordo com o TV Foco, essa medida foi tomada após a MD Indústria e Comércio de Sorvetes LTDA (D’Cremosinho) anunciar um recolhimento voluntário devido à contaminação por enterobacteriaceae nesse lote específico.

A decisão da Vigilância Sanitária foi fundamentada para evitar qualquer contaminação ou problemas de saúde para os milhares de consumidores.

Diante disso, devido ao risco à saúde representado pela presença de Enterobacteriaceae, tornou-se necessária a suspensão da distribuição, venda e uso desse produto.

RATO NO MOLHO

Foto: Reprodução/Montagem Ana Paula Brito Vieira

Que babado!

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) barrou marcas famosas depois de apresentarem graves riscos à saúde dos consumidores.

De acordo com o TV Foco, ao longo dos anos, muitos dos produtos feitos pelas empresas foram proibidos de circular e removidos do mercado.

Entre as proibidas estão lotes de molhos de tomate, que foram retirados por apresentarem pelos de roedores acima da média aceitável.

Por incrível que pareça, os pelos de ratos, por exemplo, tem um limite para estar nos molhos e produtos em conserva.

E aí, já se deparou com algo no seu molho?

PROIBIÇÃO

Entre 2016 e 2020, foi determinado pela Anvisa o recolhimento de dois produtos dos supermercados brasileiros.

O caso envolvia uma marca famosa de cerveja e duas de molhos de tomate.

Segundo a TV Foco, a situação caiu como uma “verdadeira bomba” para a maioria da população, afinal, eram nomes extremamente conhecidos e consumidos.

PELOS DE RATO

Em 2016, o órgão de vigilância proibiu a distribuição e comercialização do lote LO11810 do Extrato de Tomate, da marca Elefante, com validade até 7 de outubro daquele mesmo ano.

De acordo com o site do Governo, a determinação da Anvisa aconteceu por conta do laudo da Fundação Ezequiel Dias que encontrou pelos de rato acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente.

Consequentemente, a agência reguladora suspendeu a comercialização do lote de Extrato de Tomate devido aos riscos à saúde humana.

No entanto, após a introdução de um novo lote e inspeções adicionais, a Anvisa autorizou novamente a venda desses produtos nos estabelecimentos comerciais.

É importante notar que no mesmo ano, a agência também proibiu a comercialização do molho de tomate da marca Pomarola pelas mesmas razões que levaram à proibição do molho da marca Elefante.

Segundo o TV Foco, a marca Pomarola também obteve permissão para retomar suas vendas após ajustes em outros lotes.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA: Anvisa barra molho de tomate com pelos de rato. Veja marcas

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